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O genocida

Manaus vira versão de Auschwitz de Bolsonaro

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Autor/Imagem:
Ricardo Mezavila* - Via Pátria Latina

O campo de concentração de Auschwitz foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Em Manaus, o aumento de casos colapsou o sistema de saúde e pessoas estão morrendo nos leitos asfixiadas. Passados quase um ano do início da pandemia e o Brasil ainda não testou a população, não possui vacina apta para imunização, não encomendou seringas e agulhas necessárias e permitiu que faltasse o essencial, o oxigênio.

O ministro da saúde, general Eduardo Pazuello, foi até à capital do Amazonas e surpreendeu quando fez apologia ao tratamento com Cloroquina, depois disse que o governo federal não tinha transporte para enviar cilindros de oxigênio e afirmou que naquele momento o governo não poderia fazer nada. Mesmo com pessoas morrendo como em uma câmara de gás clássica.

O negacionismo levado à extrema consequência, sustentado com argumentos e frases de perspectivas nazistas, causou a tragédia que vivemos, por isso não há surpresa na instalação de câmaras frigoríficas para corpos insepultos, porque os cemitérios também entraram em colapso em Manaus.

As políticas de Jair Bolsonaro para conter o avanço da Covid-19 são nulas, inexistentes, como a falta de insumo que pode vir a inviabilizar a vacinação caso a Anvisa certifique as vacinas que aguardam por autorização.

Por que o presidente faz de tudo para atrasar o início da vacinação?

Pode ser para exterminar parte da nação considerada inconveniente para os cofres públicos, como aposentados e beneficiários de programas sociais; Não dar palanque aos governadores, possíveis candidatos em 2022; Pode ser uma estratégia para evitar manifestações contra seu governo, mas também temos que pensar na má índole confessa desse sujeito.

O caso é tão grave e calamitoso que o governo de Nicolás Maduro, da Venezuela, atendeu ao pedido do governo do Amazonas e liberou uma carga de oxigênio hospitalar produzida no país pela empresa White Martins.

O Chanceler venezuelano, Jorge Areazza, publicou esta nota: “Por instruções de Maduro, conversei com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para colocar imediatamente à disposição o oxigênio necessário para atender a contingência sanitária em Manaus. Solidariedade latino-americana antes de tudo”!

Por fim, a Venezuela, inimiga imaginária na cabeça do bolsonarismo, vai aliviar a pressão do inimigo real do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro.

*Ricardo Mezavila é cientista político

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