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De deputado a delegado

Mandantes da morte de Marielle amanhecem dia presos pelos federais

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Autor/Imagem:
Sonja Tavares - Foto de Arquivo

A Polícia Federal prendeu no amanhecer deste domingo, 24, os mandantes do assassinato da Marielle Franco e de Anderson Gomes. A operação foi em conjunto com a Procuradoria Geral da República e o Ministério Público do Rio de Janeiro, por ordem do Supremo Tribunal Federal.

Estão presos o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Rivaldo Barbosa, que era chefe da Delegacia de Homicídios na época do crime e teria atuado para evitar que este caso fosse investigado.

As prisões são em caráter preventivo e acontecem após a homologação da delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa. Ele é apontado como o responsável por executar a vereadora e o motorista dela. Os investigadores também trabalham para descobrir a motivação do crime. Em depoimento, o comparsa de Élcio Queiroz – que, segundo a investigação dirigia o carro usado no crime – citou o deputado Chiquinho Brazão, o que motivou a remessa do caso para o STF.

A ação da PF, nomeada como Operação Murder Inc., também cumpriu 12 mandatos de busca e apreensão na capital carioca expedidos pelo Supremo. Segundo a Polícia Federal, a ofensiva tem como objetivo principal investigar os apontados como ‘autores intelectuais’ dos homicídios, mas também são apurados crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

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