Curta nossa página


Lugar certo

Maranhão no Brics abre a porta para o futuro

Publicado

Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto Francisco Filipino

O Maranhão aderiu ao programa nacional de inovação articulado à Cúpula do BRICS. Parece nota de rodapé, mas é gesto histórico. O estado que carrega as cicatrizes da escravidão, do extrativismo e da invisibilização política, agora se projeta como vetor estratégico de um novo modelo de cooperação Sul-Sul.

Gilberto Freyre, com todos os seus limites, intuía que o Nordeste é síntese das tensões civilizatórias brasileiras. O Maranhão é também terra de Manoel da Conceição, de luta camponesa, de Tambor de Crioula e de resistência poética. Participar do BRICS é mais que economia: é disputar narrativas. Como diria Lélia Gonzalez, trata-se de “inverter o mapa do mundo”.

A presença maranhense nesse debate mostra que as margens têm muito a ensinar sobre soberania, futuro e pluralidade.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2025 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.