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Hugo + Davi x Lula = traição

Máscaras de líderes políticos caem rápido

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@donairene13 - Foto de Arquivo

Faltando menos de um ano para as eleições, as máscaras começam a cair com uma velocidade impressionante. Os interesses, antes disfarçados por discursos protocolares e alianças convenientes, agora se escancaram para quem quiser ver. E os movimentos dos últimos dias no Congresso são a prova viva disso.

Ontem, o presidente da Câmara, Hugo Motta, rompeu com o líder do governo, Lindbergh Farias. No mesmo compasso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já havia rompido com o líder do governo na Casa, o senador Jaques Wagner. Nada disso acontece por acaso e muito menos às vésperas de um calendário eleitoral que promete ser intenso.

No caso de Alcolumbre, a contrariedade é evidente. Ele não engoliu a indicação de Jorge Messias para o STF. Fez questão de demonstrar insatisfação desde o primeiro minuto, e agora o rompimento com Jaques Wagner parece apenas a materialização política desse ressentimento. Um recado claro, ainda que enviesado, ao governo.

Já Hugo Motta tem revelado, dia após dia, o lado para o qual realmente pende. Não há mais espaço para dúvidas: seu rompimento com Lindbergh apenas confirma que ele serve, antes de tudo, aos interesses da extrema direita. O verniz de equilíbrio e diálogo se desgasta rapidamente quando o calendário eleitoral começa a pressionar.

O fato é que, conforme a eleição se aproxima, ninguém mais consegue sustentar personagens ou discursos fabricados. O jogo está exposto. E, como sempre, é o Brasil que percebe, entre rupturas, alianças quebradas e conveniências reveladas, quem realmente está comprometido com o país e quem está apenas comprometido consigo mesmo.

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