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Inimigos da paz

Medíocres querem fazer do Brasil país da mediocridade

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Autor/Imagem:
Arimathéia Martins - Foto de Arquivo

Parece brincadeira, mas é séria a determinação da classe dominante em transformar o Brasil no país da mediocridade. De caso pensado, isto é, deliberadamente, setores da sociedade brasileira estão invertendo os valores da nação. Temos leis frágeis e inatingíveis para brancos e ricos, índices de corrupção exacerbados pelos próprios políticos, cujos objetivos são apenas pessoais. No Brasil de hoje, o que é certo parece fora do comum, o que é insano e cruel virou trivial, a hombridade é confundida com babaquice e o que é simples e correto nos enche tanto de orgulho que, muitas das vezes, avaliamos a honestidade como algo extraordinário.

Sem exceção, os medíocres não suportam o brilho, a grandeza, a nobreza e a força dos outros. Por isso, sempre escolhem outros medíocres para posições proeminentes, porque não querem que haja nenhuma ameaça à manutenção do poder. Vimos isso recentemente. Foi o período em que os principais líderes nada fizeram de importante, pois estavam ocupados em produzir críticas e fake news contra quem estava fazendo. Filosoficamente, gente medíocre é inimiga da paz. Ela usa do conflito para preencher o vazio de sua existência. Entretanto, em um país com esse perfil de mediocridade, somente os medíocres espertos se dão bem.

Espalhados pelas funções de ponta, notadamente no Congresso Nacional, os medíocres de hoje são suficientes para buscar duas bobagens: a primeira é que a verdade existe. A segunda é que eles são os donos dela. A moda vigente são os meninos chorões, os golpistas, atiradores de pedras e granadas, vândalos de prédios públicos e defensores da anistia para terroristas. Enquanto isso, o cidadão de bem tem de ficar “preso” para se sentir seguro dos bandidos comuns e dos de paletó e gravata. Esses são protegidos pelas leis.

Com a determinação de tornar o povo cada vez mais iletrado, a cultura brasileira da bandalheira política acabou se transformando em catástrofe, da qual muitos se aproveitam. No Brasil da maluquice, há fábricas de “patriotas”, de formadores de opinião sem opinião e, o que é mais grave, de votos para um pré-candidato presidencial em troca da promessa de indultar todos os condenados pela barbárie de 8 de janeiro de 2023. Ídolo da vez, o governador Tarcísio de Freitas ainda não apresentou sua candidatura, mas, caso vença, já assumiu o compromisso da anistia ampla, geral e irrestrita.

É o Brasil da idolatria de seres aparentemente virtuais e do negacionismo em relação a um vírus mortal. Sem limites morais e humanos, alguns de nossos atuais políticos, em nome da “honra” de mitos criados em fornos de microondas, se acham no direito de perseguir armados supostos antagonistas dentro de bares e supermercados. São os chamados homens e mulheres públicos que, de tão inábeis, suas ausências nunca preencheram uma lacuna. Não são poucos, mas a história se encarregará de identificá-los.

Por enquanto, tenho coisas mais interessantes para narrar. Mentira! São muito piores. Ao longo da vida, nunca me preocupei com o futuro. Achava que ele chegaria no momento oportuno. Chegou, mas de forma inesperadamente disforme para todos que acreditavam na evolução humana. É game over para aquele presidente inelegível e próximo da condenação e para boa parte do eleitorado brasileiro que ainda não percebeu os malefícios dos extremos para o Brasil.

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