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Lançamentos

Mercado de imóveis volta a esquentar em Brasília

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Bartô Granja, Edição

A mais recente Pesquisa IVV – Índice de Velocidade de Vendas de imóveis residenciais no Distrito Federal, aponta um índice de 4,7% no mês de julho. Além de um índice positivo em termos de vendas, julho registrou o maior número de lançamentos imobiliários em um único mês em 2016.

Foram três lançamentos, todos no setor Noroeste, o que representa 30% do total de 10 lançamentos no ano. Em termos de Valor Geral de Vendas (VGV), estes três novos empreendimentos representam movimentação de R$ 240 milhões ou 38% do VGV dos 10 lançamentos de 2016.

“Bastou o governo agilizar um pouco mais a aprovação de projetos que o mercado imobiliário do DF respondeu na hora com lançamentos, afinal estamos afirmando há meses que a oferta está baixando e há demanda por novos imóveis. O DF tem uma situação bem melhor do que outras capitais em relação ao mercado imobiliário. Aos poucos, nosso setor volta a movimentar com mais vigor a economia do DF e isso repercute em toda a cadeia produtiva, gerando mais empregos e renda”, diz Eduardo Aroeira, vice-presidente da Ademi.

Sobre a aprovação de projetos, no período de abril de 2015 a abril de 2016 apenas 15 projetos tinham sido liberados pelo governo; outros 15 projetos foram aprovados nos meses de maio e junho de 2016, um bom indicativo de melhoria; em julho de 2016 foram 63 projetos aprovados.

“Há fortes indicadores de que o IVV de agosto será mais expressivo do que o de julho pelos dados iniciais coletados junto às empresas do setor. Isso é importante porque a oferta de imóveis ? apuradas junto a 29 empresas ? é de apenas 4.054 imóveis novos. Apesar dos 10 lançamentos deste ano, a oferta caiu”, diz Aroeira.

Noroeste – Outro fato importante da pesquisa do IVV de julho é a retomada de lançamentos no setor Noroeste, considerado uma referência do comportamento do setor imobiliário no DF. O IVV do Noroeste em julho foi alto: 7,3% com 59 vendas naquele mês.

“No Noroeste já são cerca de 8 mil moradores e as vendas são financiadas com recursos privados. Não há, portanto, consumo de recursos públicos como nos projetos de moradia popular, o que indica que o poder de compra dos brasilienses está reagindo à crise”, diz Aroeira.

A Pesquisa IVV acompanha mensalmente o ritmo de vendas de imóveis novos nas várias regiões administrativas do DF, considerando lançamentos e os em oferta. A amostra é bem expressiva, abrangendo aproximadamente 50% do mercado local (formado por cerca de 60 incorporadoras). As vendas dos imóveis são informadas pelas incorporadoras participantes da pesquisa, conduzida pela ADEMI-DF e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil.

A pesquisa do IVV tem o objetivo de aferir os negócios de imóveis novos residenciais e comerciais no DF e se a velocidade com que são vendidos está de acordo com as expectativas. Há, portanto, um IVV para imóveis residenciais e um IVV para imóveis comerciais. O IVV dos imóveis residenciais em junho foi de 4,7% e o IVV dos comerciais foi de 2%.

Em julho foram ofertadas 4.054 unidades residenciais e vendidas 191; também foram ofertadas 1 088 unidades comerciais e 22 imóveis vendidos. As quantidades de imóveis informadas se referem aos negociados pelas empresas participantes da pesquisa e não representam o total de imóveis em oferta ou negociados em todo o DF (isso em razão de a pesquisa ainda não abranger 100% das incorporadoras). Os percentuais informados podem ser projetados para representação de todo o mercado imobiliário do DF

Entre várias informações do mercado imobiliário a pesquisa aponta a variação do preço ofertado por m² dos imóveis residenciais em cada região, em julho. Na Asa Norte foi registrado o maior valor: R$ 15.122,26 (preço de oferta dos imóveis); o mais baixo foi ofertado em Santa Maria, com R$ 3.039,30.

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