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Metroviários aceitam proposta da empresa e greve é descartada

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Com diferença de apenas sete votos, os metroviários aceitaram a proposta da concessionária Metrô Rio e terminaram com o estado de greve que tinham anunciado. A decisão foi tomada na assembleia desta terça-feira que reuniu em torno de 200 profissionais da categoria, na sede do Sindicato dos Metroviários do Rio de Janeiro (Simerj), na Praça da Bandeira, zona norte do Rio.

Segundo o diretor presidente do Simerj, Heber Fernandes da Silva, o reajuste será de 8%. Ele reconheceu que não era o que a categoria queria, mas acrescentou que foi o possível. “A maioria dos presentes à assembleia votou a favor. Evidentemente, não era o que queríamos, mas foi o acordado. Se queria mais, mas nem sempre se consegue tudo que se quer. A proposta da empresa foi aprovada. Eu participo disso há anos e nunca a gente conseguiu o que a gente pediu. Sempre é uma disputa, uma briga. Só que a avaliação da diretoria [do sindicato] é que poderia mais pela situação que a empresa vive. Ela está transportando muito mais gente. Isso é um acréscimo na receita”, analisou logo depois da assembleia, em entrevista à Agência Brasil.

O sindicalista informou que o conjunto de reivindicações dos metroviários inclui 69 cláusulas, e as econômicas foram o fator fundamental para a aceitação da proposta da concessionária. “A forma de pagamento da participação nos lucros e resultados, o reajuste salarial de 8% retroativo a maio, reajuste de 14,65% no piso salarial, que passou de R$ 750 para R$ 860. [Tivemos também] o tíquete-refeição com carga extra – a cesta de Natal de R$ 200, em dezembro -, auxílio mensal de R$ 300 para quem tem filhos com deficiência e a cesta básica teve reajuste de 15,38%”, disse.

Após a decisão dos empregados, a concessionária Metrô Rio informou apenas que a proposta feita à categoria tinha sido aceita, sem analisar o que representa a decisão, que afastou a possibilidade de greve.

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