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A crise

Militares rejeitam aventuras e largam Jair Bolsonaro

Publicado

Autor/Imagem:
Mário Camargo

Brasília viveu no início da arde desta terça, 30, um fato inédito: os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica decidiam pedir demissão dos cargos, numa clara divergência com os rumos do governo de Jair Bolsonaro.

Viraram novos desafetos do capitão Edson Pujol, general, que comandava o Exército; Ilques Barbosa, almirante, então chefe da Marinha; e Antônio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Aeronáutica.

As demissões foram comunicadas em nota do Ministério da Defesa. Os três demissionários discordavam da rientação do Palácio do Planalto de politizar as Forças Armadas, como pretende o Palácio do Planalto.

Essa missão de bolsonorizar os quartéis, bases navais e bases aéreas caberá agora ao novo ministro da Defesa, general Braga Netto, que assumiu o posto nesta terça, em substituição ao general Fernando Azevedo, demitido na véspera, justamente por desobedecer as ordens do presidente.

Veja a nota divulgada pelo Ministério da Defesa:

O Ministério da Defesa (MD) informa que os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos. A decisão foi comunicada em reunião realizada nesta terça-feira (30), com presença do Ministro da Defesa nomeado, Braga Netto, do ex-ministro, Fernando Azevedo, e dos Comandantes das Forças.

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