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Ministério Público pede a cabeça de Nemer; e Joe pode entrar na fila

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O Ministério Público Eleitoral do Distrito Federal pediu nesta quinta-feira (18) a cassação do diploma de Rôney Nemer (PMDB). Deputado distrital em fim de mandato, Nemer foi eleito deputado federal e diplomado no dia anterior. Se a Justiça acatar o pedido, a vaga fica com Alírio Neto (PEN).

Quem também corre o risco de perda do mandato é o distrital reeleito Joe Valle (PDT). O deputado foi condenado pelo Tribunal de Contas da União por improbidade administrativa e multado em 4 mil reais, quando era secretário de Inclusão Digital do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O caso de Joe, porém, ainda não foi decidido pelo Ministério Público. O mais provável, avaliam analistas políticos, é que o deputado seja o primeiro a enfrentar o Conselho de Ética da Câmara Legislativa na legislatura que tem início no próximo dia 1º.

Joe é do PDT, legenda que ajudou a eleger Rodrigo Rollemberg (PSB) governador do Distrito Federal. Mas, apesar da aliança que envolveu o senador Cristovam Buarque e o senador eleito Antônio Reguffe, o deputado optou por fazer campanha no primeiro turno para o derrotado Agnelo Queiroz (PT).

Se Joe Valle for cassado, a cadeira dele ficará com Roosevelt Vilela, do mesmo partido socialista do governador eleito – que, por sinal, não conseguiu colocar nenhum dos seus candidatos entre os 24 distritais.

Contra Joe Valle pesam inúmeras acusações. Além da condenação pelo TCU, ele é suspeito de confrontar o Código de Ética da Câmara Legislativa, pagando com recursos da verba indenizatória (destinada a cobrir despesas do mandato) advogado para atuar em causas alheias à atividade parlamentar.

No caso específico de Rôney Nemer, o Ministério Público Eleitoral quer enquadrar o deputado na Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado em segunda instância por improbidade administrativa, por supostamente ter se beneficiado do Mensalão do DEM, escândalo que provocou a queda do ex-governador José Roberto Arruda.

Em 19 de outubro (duas semanas após as eleições), o colegiado do Tribunal de Justiça confirmou a condenação de Rôney Nemer por improbidade administrativa pelo envolvimento no esquema de corrupção investigado na operação Caixa de Pandora.

Segundo as acusações, o parlamentar teria recebido uma “mesada” do então governador José Roberto Arruda em troca de apoio político entre 2007 e 2009. Em nota divulgada à época, Nemer negou participação nas irregularidades.

Publicado originalmente em naredecomjoseseabra.com.br

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