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Sérgio Moro azeita artilharia e Filippelli aborta candidatura

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José Seabra

Caiu mais um na rede da Operação Lava Jato. É Tadeu Filippelli, ex-vice-governador de Brasília.

Quem fez o papel de Salomé junto a Sérgio Herodes Moro, sugerindo que a cabeça de Filippelli fosse entregue de bandeja à população de Brasília, foi Eduardo Cunha.

Depois do que revelou o ex-presidente da Câmara, Filippelli, que hoje ocupa uma confortável cadeira no Palácio do Planalto, foi aconselhado por correligionários a abandonar a disputa pelo Palácio do Buriti.

O ex-vice-governador não tem mais para onde fugir. Ele era parte do núcleo do PMDB que decidia a partilha de cargos – e demais vantagens –, na Petrobras e outras estatais.

Eduardo Cunha abriu o jogo. A única carta que Filippelli tinha nas mãos era a que negava a referência a seu nome no depoimento de Cunha.

– Impossível essa informação (de que ele tivesse sido citado pelo ex-presidente da Câmara em qualquer ocasião), disse Filippelli a Notibras.

Mas a verdade é intocável. Em quase três horas de depoimento, Cunha não se esqueceu de quem hoje lhe vira as costas. E as desculpas de Filippelli se perdem como poeira ao vento.

Filippelli sabia de tudo, participava de tudo. E levava, como na Lei do Gerson, vantagem em tudo.

Abortada a candidatura, o maior medo de Tadeu Filippelli, agora, é ser obrigado a trocar o gabinete palaciano por uma cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Veja e ouça trecho do vídeo em que Cunha cita Filippelli em depoimento a Moro.

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