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Ibaneis, o cicerone

Moro recebe governadores com o pires na mão por mais segurança

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), puxou a fila do pires na mão dos seus colegas de outros estados,  nesta quarta, 12, para pedir a Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, mais recursos para combate à criminalidade. “Precisamos de mais dinheiro. E contamos com o apoio do Governo Federal’, disse Ibaneis, cicerone, em Brasília, do Fórum de Governadores.

Ibaneis afirmou que é preciso abrir um espaço de diálogo e que “não adianta vir com fórmulas prontas para segurança sem ouvir”. Ibaneis disse que os governadores presentes apresentaram demandas sobre segurança a Sérgio Moro e que algumas delas foram acatadas.

Ainda segundo Ibaneis, o Executivo não aprova nenhuma pauta sem o apoio dos governadores e das respectivas bancadas. Como exemplo, ele citou a reforma da Previdência, que, lembrou, não foi aprovada porque não houve discussão prévia. Ele também defende esse diálogo para as propostas na área de segurança.

Ao lado do futuro governador brasiliense, seu colega paulista João Doria (PSDB), reforçou o coro. ‘Precisamos definir recursos. Não há como imaginar que os governos estaduais, que vivem situações difíceis, não terão dinheiro para organizar a segurança pública, o sistema prisional e o controle de fronteiras”, afirmou afirmou o próximo governador de São Paulo.

No encontro que se realiza em Brasília – que teve a presença, na abertura, do ministro Dias Toffoli, presidente do STF -, os governadores pretendem aprofundar o debate da segurança pública com foco na proteção das fronteiras e no sistema prisional. “O Brasil não produz drogas, mas pelas fronteiras passam toneladas de drogas”, lembrou Doria.

Já Wellington Dias (PT), reeleito no Piauí, sublinhou que existe uma proposta de segurança pública, aprovada no ano passado pelos atuais governadores, que inclui a proteção das fronteiras, com barreiras tecnológicas (por meio de satélites) e presencial (com policiais qualificados). No sistema prisional, a ideia é, além de investimento na estrutura, priorizar a ressocialização.

** Matéria alterada às 17h15 para acréscimo de informações

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