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Movimentos sociais denunciam grilagem e invadem sede da Terracap

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Representantes de diferentes movimentos sociais invadiram nesta quarta-feira, 30, a sede da Terracap. Os manifestantes somam mais de 400 pessoas. A decisão de tomar a sede foi motivada pela ausência de uma política de reforma agrária e o suposto acobertamento de grilagem em terras públicas.

Parte dos manifestantes já ocupava uma área defronte ao Palácio do Buriti desde a semana passada. Seis viaturas da Polícia Militar acompanham a movimentação no local.

A invasão começou pouco depois das 6h. Testemunhas afirmam que os manifestantes quebraram um vidro para entrar no prédio. De acordo com a organização, nove movimentos agrários participam do ato. Eles reivindicam o fim de supostas grilagens de terra e pedem criação imediata de assentamentos.

Com o saguão do prédio ocupado, muitos funcionários acabaram ficando do lado de fora. Além de homens, mulheres e crianças ocupam a área. O grupo reivindica por políticas agrárias, que, segundo líderes dos movimentos, fazem parte das pautas do Fórum da Reforma Agrária do Distrito Federal. Além disso, pedem uma reunião com a presidência do órgão.

Segundo o agricultor familiar e militante do MST Flávio do Carmo, vários atos estão previstos para esta quarta-feira no DF, mas o na Terracap teve como objetivo protestar contra a atuação do órgão ao longo dos anos. “Eles deveriam assegurar a função social das terras rurais, de plantio, mas têm apoiado a grilagem. Áreas rurais de domínio da Terracap têm sido usadas como residenciais e urbanas”, criticou.

Da Redação com Agências

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