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Musk promete, e quem precisa, só vive pensando nele

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

Talvez na demonstração mais impressionante da dedicação dos fãs do magnata multibilionário da tecnologia, as pessoas estão se inscrevendo para permitir que a startup de neurotecnologia de Elon Musk instale implantes experimentais em seus cérebros.

O site da Neuralink, empresa de biotecnologia de Musk, anunciou na terça-feira que estava recrutando pacientes para participar de seu primeiro ensaio clínico em humanos.

“Nossa interface cérebro-computador é totalmente implantável, cosmeticamente invisível e projetada para permitir que você controle um computador ou dispositivo móvel em qualquer lugar”, promete o site do Neuralink, um dispositivo que Musk diz que restaurará a capacidade de pessoas com paralisia.

Musk trabalha na tecnologia há vários anos, mas até agora só testou o chip em animais. Sua empresa gerou manchetes negativas no ano passado, quando esforços para permitir que um macaco jogasse Pong resultaram na morte do animal. Alguns funcionários temem que a empresa esteja lançando a tecnologia no mercado e violando as leis de bem-estar animal no processo.

Se a promessa de permitir que Jedis em treinamento usem ‘A Força’ não fosse atraente o suficiente, Musk diz que a tecnologia evoluirá ao longo do tempo para restaurar várias capacidades aos deficientes. “No futuro, esperamos restaurar capacidades como visão, função motora e fala e, eventualmente, expandir a forma como vivenciamos o mundo”, diz o site Neuralink.

No entanto, o bilionário é conhecido por às vezes fazer grandes promessas sem cumpri-las. As pessoas que testaram túneis subterrâneos que Musk proclamou que resolveriam o congestionamento do tráfego não ficaram impressionadas.

O magnata da tecnologia vem provocando sua chamada “tecnologia hyperloop” há mais de uma década, embora ainda não tenha se materializado. Os críticos teorizam que Musk, originalmente fabricante de automóveis, propôs a tecnologia especulativa para minar o apoio do público norte-americano ao transporte ferroviário de alta velocidade.

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