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Indiciado por corrupção

Netanyahu, ficha-suja em Israel, vem para a posse de Bolsonaro

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

A polícia de Israel recomendou neste domingo que o primeiro-ministro do país Benjamin Netanyahu seja indiciado em mais um caso de corrupção envolvendo a Bezeq, empresa de telecomunicações local.

Netanyahu tem laços estreitos com Jair Bolsonaro. Depois do anúncio de que o próximo governo vai transferir a embaixaa do Brasil de Telaviv para Jerusalém (cidade sagrada para os palestinos, que os judeus reivindicam para si), o premiê israelense anunciou sua vinda à posse do presidente-eleito.

Segundo as autoridades de Israel, existem evidências para acusar Netanyahu e sua esposa Sara de fraude, quebra de confiança e de recebimento de suborno.

Os investigadores apuram suspeitas de que fontes próximas de Netanyahu promoveram regulamentações no valor de milhões de dólares em favor da Bezeq em troca de uma cobertura positiva sobre o primeiro-ministro no site de notícias da empresa, Walla.

A polícia já recomendou o indiciamento de Netanyahu por corrupção em outros dois casos, um por aceitar presentes de amigos bilionários e o segundo sobre a troca de cobertura positiva da mídia por uma legislação mais vantajosa para um jornal.

O primeiro-ministro nega ter cometido qualquer irregularidade e refutou as acusações ao descrever o caso como uma caça as bruxas orquestrada pela mídia.

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