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A resistência

Nordeste tem um elo que liga o passado ao presente

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Autor/Imagem:
Acssa Maria - Texto e Foto

O Nordeste brasileiro é um território onde o tempo parece correr com outro ritmo — onde o passado resiste vivo nas tradições, enquanto o presente pulsa com inovação e resistência. Das ladeiras históricas de Olinda aos centros tecnológicos de Recife, das lavadeiras do sertão às mulheres empreendedoras nas capitais, o Nordeste é um elo contínuo entre o que já foi e o que ainda será.

A cultura nordestina é uma herança viva. Festas populares como o São João, as rodas de maracatu e o cordel recitado nas feiras continuam encantando moradores e turistas, transmitindo saberes que resistem ao tempo. As casas de taipa, o forró pé de serra e o artesanato de barro são mais que símbolos: são pontes que conectam avós a netos, passado a futuro.

Enquanto o passado ecoa, o presente se transforma. O Nordeste abriga polos de energia renovável, como a energia eólica no Rio Grande do Norte e solar no Piauí. Universidades públicas formam profissionais que transformam realidades locais. Em Salvador, Recife e Fortaleza, o movimento cultural urbano cresce com arte de rua, rap e literatura periférica, mostrando que tradição e modernidade podem andar lado a lado.

O acesso à educação tem sido uma das chaves para transformar o Nordeste. Escolas rurais, programas de alfabetização e universidades têm ampliado horizontes. Jovens do sertão agora sonham não apenas em sobreviver, mas em liderar, criar e inovar. Mulheres, comunidades quilombolas e povos indígenas têm conquistado espaços, afirmando sua voz em um país historicamente desigual.

O nordestino carrega no peito um orgulho inabalável. Seja no sotaque, na culinária, na música ou na fé, há uma força que une a identidade de um povo com a sua história. E é justamente essa conexão com o passado que dá ao Nordeste uma base firme para construir o presente — e olhar para o futuro com esperança.

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