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Fazer o quê?

Noruega vive drama do fim das fazendas e do reflorestamento

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Um impressionante número de 160.000 fazendas norueguesas foram abandonadas desde 1960 em uma nação de 5,5 milhões de habitantes. Um pesquisador norueguês está pedindo medidas urgentes para evitar que o país escandinavo fique cheio de mato.

A urbanização e o despovoamento das áreas rurais podem ter consequências dramáticas para a economia da Noruega, argumentou Oskar Puschmann, geógrafo paisagista do Instituto Norueguês de Bioeconomia, pedindo medidas drásticas para impedir que o país se transforme numa densa floresta, informou a emissora nacional NRK.

Nos últimos 25 anos, Puschmann documentou vastas áreas da Noruega se tornando enormes. Desde o milênio, 25.000 fazendas foram fechadas no país escandinavo, elevando o número total desde 1960 a impressionantes 160.000.

“Tudo o que vemos é verde”, disse Puschmann, alegando que o processo de reflorestamento está se acelerando.

Puschmann identificou as áreas costeiras das províncias mais setentrionais de Troms e Finnmark, a costa de Trøndelag, bem como os fiordes e bosques externos do sul da Noruega como “particularmente vulneráveis”.

De acordo com Puschmann, quando uma fazenda é abandonada hoje, apenas as partes mais próximas e mais fáceis de cultivar da parcela estão sendo reutilizadas em um processo que se assemelha a “colheita seletiva”.

Puschmann comparou a agricultura da Noruega a um ovo, onde apenas as gemas, que são terras lucrativas e intensamente cultivadas, são mantidas, enquanto o branco desapareceu gradualmente desde a década de 1960.

“As mudanças têm um papel importante. O melhor da agricultura norueguesa é que é uma simbiose entre a produção de alimentos e a preservação de qualidades naturais e monumentos culturais. A diversidade da natureza está na “seção clara de ovo”. Tem a diversidade de plantas e vida selvagem, e está prestes a desaparecer”, explicou Puschmann.

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