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16 anos-luz

Novos exoplanetas sugerem que vida lá fora é quase certa

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Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

Uma equipa internacional de astrónomos do Instituto de Astrofísica das Canárias, liderada por Alejandro Suárez Mascareño, descobriu dois exoplanetas perto do nosso sistema solar que se encontram na zona habitável da sua estrela.

“A natureza parece empenhada em nos mostrar que planetas parecidos com a Terra são muito comuns. Com estes dois conhecemos agora o sétimo em sistemas planetários bastante próximos do Sol,” explica Alejandro Mascareño.

Os planetas receberam os nomes GJ 1002 b e GJ 1002 c. Eles orbitam a anã vermelha GJ 1002, que está a menos de 16 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar. Esses planetas têm a mesma massa da Terra e orbitam dentro da zona habitável de sua estrela, o que significa que as condições de superfície nesses planetas são próximas às da Terra e favoráveis ​​ao surgimento de vida semelhante à Terra.

Os pesquisadores explicaram que GJ 1002 é uma anã vermelha, com sua massa equivalente a apenas um oitavo da massa do Sol. Ambos os planetas estão mais próximos dele do que a Terra está do Sol. Mas como a radiação da estrela não é tão forte quanto a do Sol, a superfície dos planetas não deve ser muito quente. O GJ 1002 b leva cerca de 10 dias para dar uma volta completa em torno da estrela, enquanto o GJ 1002 c leva 21 dias.

A proximidade do sistema permitirá determinar com muita precisão a presença e a composição das atmosferas dos planetas. Os cientistas pretendem analisar sua luz refletida ou radiação térmica. “O futuro espectrógrafo ANDES para o telescópio ELT do ESO, do qual o IAC participa, poderia estudar a presença de oxigênio na atmosfera do GJ 1002 c”, diz o astrofísico Jonay I. González Hernández do IAC.

Os astrônomos enfatizaram que os planetas parecem ser promissores em futuras missões destinadas a encontrar vida fora do nosso Sistema Solar. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Montreal descobriram dois possíveis exoplanetas do “mundo da água” – Kepler-138c e Kepler-138d. Esses planetas podem consistir em grande parte de H2O. Se a teoria for confirmada, seria um grande avanço no estudo do espaço.

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