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Limpa a lente

O dia em que Niemeyer pensou que estivesse cego

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José Escarlate

Na sua estada em Brasília, Oscar Niemeyer se dedicava inteiramente ao trabalho. Revia plantas, visitava canteiros de obras, mas também gostava de jogar cartas, divertir-se, vivendo o seu faroeste caboclo. Seu preferido era o Olga”s Bar.

Uma tarde, sentiu qualquer coisa na vista. Preocupado, numa ida ao Rio, procurou o irmão, o neurocirurgião Paulo Niemeyer. Disse do problema. Paulo, sempre muito tranquilo, pediu: “Deixe-me ver esse óculos, Oscar”.

Virou-se para o irmão e decretou: “As lentes estão empoeiradas, Oscar. Limpa na própria camisa” E adiantou, solene: “Pronto, você está curado”.

PV

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