Labubu?
O erro dos adultos que invadem o mundo virtual com traumas de infância
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Todo mundo sabe que eu adoro memes. Memes são a poesia da internet, são o alívio cômico da vida moderna, são a prova de que o brasileiro realmente não tem um minuto de paz mas pelo menos sabe rir disso. Agora… modismos da internet? Me poupe. Me respeite. Me inclua fora dessa.
Vamos deixar uma coisa clara: eu odeio Bobbie Goods. Que trauma é esse de infância que fez com que todo mundo resolvesse colecionar canetas que parecem ter saído do quarto de uma adolescente sonhadora dos anos 90? E o preço? Um rim, uma córnea e um fiado emocional. Por favor.
Labubu? Labubu é o caos em forma de brinquedo. Parece um gremlin que tomou energético e caiu numa piscina de tendências do TikTok. As pessoas estão pagando fortunas por esse boneco que parece ter sido desenhado por alguém que desistiu no meio do processo. E pior: acham fofo.
E não me venham com morangos do amor. Maçã do amor já é horrível e ainda querem fazer o mesmo com outras frutas. Não dá.
Pistache. Se eu ouvir mais uma pessoa falando com ar superior que “só come gelato de pistache” eu juro que me jogo em uma piscina de flocos. Tenho ranço de pistache.
E, por fim… Café com Deus Pai. Eu O conceito de acordar e “tomar um cafezinho com Deus” me dá vontade de pedir um cappuccino com extra de paciência pra suportar tanta cafonice. Devia ser proibido pela Anvisa.
Enfim. Pode me mandar meme do gato gritando, do caixão dançante, da Nazaré confusa, que eu vou rir, compartilhar e colocar no grupo da família. Mas se vier com Labubu e café com Deus Pai, eu bloqueio. E sem culpa.