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Passos para futuro

O primeiro dia de aula a gente não esquece

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

No dia 27 de janeiro, enquanto caminhava pelos corredores em direção à sala de aula, Rebeca Seabra – conhecida entre amigos apenas como Beka – sentia que alunos, pais, mães e funcionários da escola a observavam com um híbrido de curiosidade. Eram quase duas da tarde. Mãe de segunda viagem, a empresária iria deixar pela primeira vez sua filha no colégio Galois, em Águas Claras, cidade brasiliense de arquitetura urbana dominada por prédios para onde se olha. Ninguém ousava falar nada para a nada novata mãe. Simplesmente a mediam dos pés à cabeça, talvez se perguntando de onde surgira aquele sorriso tão largo enquanto sua filha chorava copiosamente por não gostar da ideia de ficar ali no colégio sem os pais.

“Quando criança eu sonhava estudar no colégio Galois, hoje realizo este sonho de modo indireto, com a minha filha”, explica, com voz fina e serena, gestual delicado e óculos de hastes douradas. Naquela segunda-feira, quando chegou à turma Maternal II, a mãe se apresentou rapidamente às outras mães e pais ali presentes e logo abriu espaço para que a professora da turma a inundasse de perguntas sobre sua filha.

A professora faria o mesmo aos outros pais, todos do Maternal II. “Meu filho é assim!”, “Minha filha gosta disso!”, “Meu pequeno é um príncipe!…” As respostas dos pais e mães ali presentes sobrevoavam a sala de aula como se fosse uma canção folk daquelas capazes de acalmar a alma.

Embora não estivesse debutando como mãe de aluno em primeiro dia de aula, Rebeca Seabra conhecia bem o Galois. “Estudei em bons colégios, mas nada como o colégio Galois. Algumas amigas de infância estudaram aqui. Eu sempre ouvida coisas ótimas. Eu sempre quis fazer parte, mas meus caminhos à época me levaram para outras escolas”.

“Elas, digamos, alçaram voos mais altos…”

Cada integrante do celebrado grupo de amigas de Rebeca Seabra foi gravando seus nomes em carreiras pra lá de sobressalentes nos anos que se seguiram após suas saídas das respectivas escolas. “Notei com o tempo que as meninas que passaram pelo colégio Galois foram mais longe que as outras. Isso me chamou atenção”, diz a empresária.

Até então, para Rebeca, o sucesso dos alunos do colégio Galois era uma abstração. Vê de perto os feitos acontecerem lhe deu uma vivacidade particular. Tudo sem vestígio de retórica marqueteira. Simplesmente aproximou o colégio de sua vivência até aqui.

O papel em formar líderes que o colégio Galois desempenha é fácil de atestar: basta olhar para a trajetória de seus ex-alunos. Mais difícil é dimensionar corretamente o papel que desempenha na educação moderna, com seu tripé “cognitivo”, “formativo” e “espiritual”. Esta talvez tenha sido sua obra mais decisiva para o registro da história educacional de alto padrão de Brasília.

Prêmios e eventos em geral podem dar fama imediata a uma escola. O trabalho de um colégio cujos profissionais se debruçam em fazer nada menos que o melhor, por ser anônimo, tende a ser particularmente anônimo. Além de operar à sombra do crescimento alheio (o crescimento do aluno), o corpo docente é o titular com poder de mudar vidas para sempre. Inclusive de modo indireto, como foi o caso de Rebeca Seabra.

“Eu conseguia ver a qualidade educacional do colégio Galois em minhas amigas do tempo de escola. Aquilo ficou marcado. Hoje a minha pequena está aqui. E ela está justamente porque eu busquei uma escola que conseguisse não só continuar sendo boa, mas acompanhando o que a modernidade pede. E esse lugar é o Galois. Aqui eu sinto que minha filha se preparará para alçar belos voos em sua vida que só está começando. É o começo dela e o meu recomeço”, completa.

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