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Ódio interior

O que ganhamos ao insistir com tanto “mimimi”?

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Silvana Giudice

Vocês já pararam para refletir quantas vezes reclamamos em um só dia?

Esse ônibus que demora… O metrô que está sempre cheio…. O trânsito que não anda… Que calor insuportável… Poxa, mas vai chover bem agora? Meu Deus! Que “dózinha” estamos sempre sentindo de nós mesmos!

Devemos lembrar que é normal vez ou outra reclamarmos e é até humano, mas viver reclamando é preocupante. Quando nos queixamos, estamos enviando mensagens de negatividade ao nosso cérebro. Nada funciona, não consigo, não dá certo, está tudo errado, eu sou perseguida, tudo acontece comigo… Entendem os danos que estamos nos causando com tanto “mimimi”?

Um estudo na Universidade de Stanford, nos EUA, concluiu que basta meia hora de negatividade por dia para danificar o cérebro de uma pessoa. “A atmosfera negativa prejudica o funcionamento dos neurônios do hipocampo, parte da massa cinzenta que cuida da resolução de problemas, do funcionamento cognitivo e da memória. O estudo também inclui as reclamações e as trocas de ofensas em redes sociais como um dos gatilhos, assim como os noticiários pessimistas.”

Claro que existe muita coisa errada no nosso país, na política, nas pessoas de nosso convívio social, íntimo, familiar, mas reclamar só aumenta a nossa raiva, a nossa pressão arterial e a nossa ansiedade. Outra coisa é que, quando reclamamos, temos o ledo engano de que só nós temos problemas e aborrecimentos.

Aceitar pequenas contrariedades de forma natural, sem tanto estardalhaço e tanto “mimimi”, depende de nós mesmos. Com o treino, vamos nos tornando mais leves e serenos e até achando engraçado coisas que antes nos tornavam irritadiços. Se é para o nosso bem, não vale a pena tentar?

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