Superação
O que nos tornamos depois
Publicado
em
Mas a revelação mais importante nunca é sobre eles. É sobre nós.
Por mais que a narrativa pareça começar com o outro, a verdadeira história é esta:
Nós caímos.
Nós quebramos.
Nós perdemos quase tudo a paz, a força, a esperança, a vontade.
E mesmo assim…
nos reconstruímos.
Essa é a parte que será lembrada. Não a dor que nos arrancou o fôlego. Não o que fizeram, o que disseram, o que faltou. Não o abandono, a injustiça, a traição.
O que o tempo guarda não é a queda, é a forma como levantamos.
Seremos lembrados por cada pedaço recolhido no chão, por cada noite em que o peito doeu e, ainda assim, seguimos, por cada manhã em que a fé parecia ausente e, mesmo assim, respiramos fundo e tentamos de novo.
Porque a beleza dessa história não está no que perdemos, mas no que nos tornamos depois.
Nos tornamos mais lúcidos.
Mais fortes.
Mais serenos.
Mais nossos.
E nada disso teria nascido se a vida não tivesse nos despedaçado primeiro.
A queda foi capítulo.
A dor foi processo.
Eles foram detalhe.
Mas o renascimento?
Esse foi a obra inteira.
E é isso, exatamente isso, que o mundo vai lembrar quando olhar para nós:
a coragem de sobreviver ao impossível e ainda assim florescer.