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MONDRU

O renomado escritor Claudio Carvalho fala sobre uma editora vencedora de prêmios

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Autor/Imagem:
Claudio Carvalho - Foto Arquivo Pessoal

Como era de se esperar, a editora Mondru, de Goiânia, tem sido indicada para muitos prêmios literários pelo Brasil afora. Quem pôde, como eu, devido à publicação de meu livro “Cem, Sem, Zen: Sonetos” , acompanhar o trabalho realizado pela Mondru sabe muito bem porque era de se esperar. Tive também a chance de conhecer alguns dos autores que andam por lá e temos um timaço.

Por isso, resolvi divulgar o texto de WhatsApp que mandei, emocionado, para os Autores da Mondru. Se continuar a existir Brasil, ainda vem coisa boa por aí. Como disse a Fernanda Torres: viver vale a pena! Segue o “copia e cola” de meu WhatsApp:

“Muitas vezes, não temos consciência dos momentos históricos que vivemos, justo quando os estamos vivendo. A Mondru é um acontecimento cultural dos mais relevantes nesse Brasil e nesse mundinho que flertam com o apocalipse. Sou, hoje, um sujeito já mais perto do fim do que do começo. Moro no interessantíssimo e decadente Rio de Janeiro. Fico muito feliz de ter tido a honra de publicar um pequeno livro de inofensivos sonetos pela Mondru. Espero publicar mais coisas. Apesar de meus muitos trabalhos, tenho lido os livros que trouxe de Paraty. Estou devendo a mim já duas resenhas: uma sobre “O Homem não foi feito para ser feliz”, do Mauricio Mendes, e do “Pulsares”, do Nelson Job. Ambas obras relevantes, cada qual à sua maneira. O tratamento editorial dado às duas é impecável. Eu achava que a literatura brasileira estava andando à deriva e, aí, surge o trabalho do Jeferson, da Juliana, de seu time de editores e artistas e profissionais. Tenho muito orgulho de ter um pequeno lugar nessa casa. Vou propor novos livros.

E espero poder produzir escrita crítica literária sobre esse acontecimento que vejo surgir diante de meus olhos. Eu já não tinha muita esperança. Não estou falando de mim individualmente. Falo de uma literatura brasileira com uma cabeça universal e não desejosa de se trancafiar em nichos, sejam acadêmicos, sejam de grupos de interesse ideológico externos. E isso é político, no melhor sentido, “dicunforça”. Desculpe o textão, mas ver que ainda há caminhos me encheu de vontade de declarar isso. Muito amor pra todo mundo da Mondru!”

…………………….

Claudio Carvalho publicou poemas, contos, romances, livros acadêmicos, ensaios. Ativo participante de saraus literários. Teve peças de teatro montadas. Fez letras de música popular. Seus trabalhos literários mais recentes são: “O Canal,” “365-D: a corda esticada entre o vazio e a coisa amada”, “Ninguém Escreve por mim: textos da Oficina A Palavra Escrita, História e Prática 2023” e “Cem, Sem, Zen: Sonetos”. Graduado em História. Mestre e Doutor em Vernáculas e pós-doc em Estudos Culturais. Professor do Instituto Nacional de Educação de Surdos, no Ensino Superior. Coordena a Oficina Palavra Escrita: História e Prática. Membro efetivo da União Brasileira de Escritores (UBE-RJ).
@claudiocarvalhoauto

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