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Oi Futuro recebe obras de precursores da arte computacional

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Os britânicos Paul Brown, Harold Cohen, Ernest Edmond e o alemão Frieder Nake, que há mais de 40 anos fazem arte tendo como ferramenta códigos gerados através do computador, estão pela primeira vez expondo suas obras na América Latina. A mostra está em cartaz no Oi Futuro, no Flamengo, Zona Sul do Rio.

Sob curadoria de Caroline Menezes e Fabrizio Poltronieri, exposição “Códigos primordiais” toma todas as salas do Oi Futuro, no Flamengo, Zona Sul do Rio, com documentos, gravuras, desenhos, pinturas e instalações interativas daqueles que são os principais nomes internacionais da arte computacional.

As obras nas quais o público interage mais explicitamente são as de Ernest: “Shaping form”,  “Communication games”, “Shaping space” e “Cities tangos”.

Conhecida também como arte generativa – obras mutáveis nos quais o processo de execução é realizado pelo computador através de algoritmos escritos pelo artista – a produção vem sendo desenvolvida desde o início da década de 1960 pelos artistas de “Códigos primordiais”.

De acordo com o G1, as obras iniciais eram impressões produzidas através de plotters – impressoras que geravam desenhos em grandes dimensões, com alta qualidade e rigor – e com o tempo se chegou à ideia da realidade virtual e às instalações artísticas interativas dos dias de hoje.

Segundo a curadora Caroline Menezes, esta é uma grande chance de se conhecer mais sobre esse tipo de arte.

“Para o público brasileiro, ‘Códigos primordiais’ é uma oportunidade única para entender o desenvolvimento do que hoje chamamos de arte digital, arte cibernética ou arte e mídia, tendência inerente à arte contemporânea e de que muito se fala e se faz na cena artística brasileira, contudo ainda sem grande escopo histórico. Além de apresentar a singularidade dos trabalhos antigos e novos destes artistas, ‘Códigos primordiais’ visa a contar um pouco dessa história já longa e prestigiosa, mas ainda pouco conhecida no Brasil”, explica Caroline.

A exposição também destaca a importância das linguagens de programação de computador na arte contemporânea e na educação, incentivando os visitantes a se envolverem com as obras de arte e aprenderem sobre codificação e programação para a criação artística. Além de apresentar trabalhos anteriores, cada artista criou obras especialmente para três espaços no Oi Futuro: Grande Campo (fachada), Vitral (primeiro nível) e Video-Wall (entrada).

“A exposição das obras dos primórdios desta interação entre arte e tecnologia computacional pode estimular o aprendizado e a utilização da programação – que se faz tão presente, mas ao mesmo tempo tão camuflada no cotidiano – como uma linguagem com a capacidade intrínseca de gerar significados novos e surpreender”, afirma Fabrizio Poltronieri, que também assina a curadoria da exposição.

Serviço:

Exposição Códigos Primordiais

Oi Futuro Flamengo

Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo

Informações: (21) 3131- 3060

De terça a domingo e feriados, de 11h às 20h

Entrada franca, classificação livre

Até 16 de agosto

 

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