Olinda interdita área após explosão em casa que deixou dois mortos

Uma forte explosão atingiu n domingo (19) um conjunto de oito casas no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. O incidente deixou duas pessoas mortas e dez feridas, segundo informações do Corpo de Bombeiros de Pernambuco.

De acordo com testemunhas, a explosão ocorreu por volta das 6h40, acordando moradores de várias ruas próximas. O estrondo foi ouvido a quilômetros de distância, e uma densa nuvem de fumaça pôde ser vista subindo da área atingida.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Samu, Defesa Civil e Polícia Militar foram mobilizadas para o local. As causas da explosão ainda estão sendo investigadas, mas há suspeita de vazamento de gás de cozinha (GLP) em uma das residências.

“Foi um barulho muito alto, parecia um terremoto. As janelas da minha casa tremeram, e quando saí, vi tudo destruído”, contou a moradora Maria das Dores Silva, que vive a cerca de 50 metros do ponto da explosão.

Entre os feridos, há três crianças e uma idosa de 72 anos, que foram levadas em estado grave para o Hospital da Restauração, no Recife. Outros seis feridos receberam atendimento no local e foram encaminhados a unidades de saúde da região.

As equipes dos bombeiros atuaram durante toda a manhã para conter pequenos focos de incêndio e realizar o resgate de moradores sob os escombros. Pelo menos cinco casas ficaram completamente destruídas, e outras três sofreram danos estruturais severos.

A Defesa Civil de Olinda interditou o quarteirão atingido e está avaliando o risco de desabamento em imóveis vizinhos. Famílias que perderam suas casas foram encaminhadas a um abrigo temporário montado em uma escola municipal.

O governo de Pernambuco informou que está prestando apoio às vítimas e prometeu agilizar o pagamento de auxílios emergenciais. “Nossa prioridade é garantir assistência imediata às famílias atingidas e apurar as causas da tragédia”, afirmou em nota a governadora Raquel Lyra.

As investigações preliminares apontam que a explosão começou em uma casa onde havia indícios de armazenamento irregular de botijões de gás.

O clima na vizinhança é de consternação. “Era uma rua tranquila, todo mundo se conhecia. Agora só restam destroços e tristeza”, lamentou o comerciante João Ferreira, vizinho de uma das vítimas fatais.