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Campanha de imunização

OMS diz que surto de ebola no Congo foi estabilizado

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Autor/Imagem:
Pedro Nascimento, Edição

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou nesta segunda-feira (11) durante visita à região afetada pelo ebola na República Democrática do Congo que a situação melhorou no país.

“A situação se estabilizou, não acabou, mas estamos prudentemente otimistas que vamos poder controlá-la. Ainda falta muito trabalho”, disse Tedros ao site Actualité ao chegar na região afetada.

Nas três áreas da República Democrática do Congo atingidas pelo surto da doença, foram registrados 14 suspeitas de infecção e 38 casos confirmados. No total, 28 pessoas morreram e 14 delas testaram positivo para a doença, de acordo com dados do governo local.

O diretor-geral da OMS viajou ontem ao país pela segunda vez em um mês desde que o surto foi declarado. Tedros voltou a ressaltar que o maior desafio na resposta à doença é a logística, sobretudo na área rural de Iboko, já que é preciso ir a várias comunidades.

Tedros ressaltou que a coordenação com o governo e as demais organizações envolvidas está evoluindo bem.

“Estamos fazendo o melhor que podemos”, afirmou.

O Ministério de Saúde, junto com a OMS e a Médicos Sem Fronteiras (MSF), realiza há duas semanas uma campanha de vacinação nas três áreas afetadas, imunizando 2.221 pessoas.

Por enquanto, a vacina utilizada é experimental, testada em Guiné após a epidemia registrada entre 2014 e 2016. Esse é o único tratamento autorizado até o momento pelo governo local.

O surto de ebola, inicialmente registrado no noroeste do país, atingiu a cidade de Mbandaka, sendo o novo a afetar o país desde 1976, quando o vírus foi descoberto.

A pior epidemia de ebola conhecida foi declarada em março de 2014, em Guiné, e depois se expandiu para Serra Leoa e Libéria. Mais de 28,5 mil casos foram registrados e 11,3 mil pessoas morreram até janeiro de 2016, quando a OMS declarou o fim do surto.

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