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Operação policial contra pedofilia prende até seminarista

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Um seminarista está entre os 51 presos na Operação DarkNet, realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15) em 18 estados e no Distrito Federal para combater a pedofilia e a produção e divulgação de conteúdo de pornografia infantil. A informação é do delegado Sandro Caron, superintendente da PF, que coordenou a ação deflagrada simultaneamente por 44 unidades da PF, que envolveu 500 agentes.

“Tivemos presos efetivamente no dia de hoje um seminarista, um agente penitenciário. Servidores públicos e militares estão sendo investigados, além de empresários”, disse Caron em entrevista coletiva realizada em Porto Alegre. “Um deles, aqui no Rio Grande do Sul, foi flagrado dormindo com uma criança em Viamão”, completou o delegado Rafael França, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Institucionais da PF.

De acordo com a delegada Diana Kalazans, não há um perfil específico de pessoa que comete crime de pedofilia. No Rio Grande do Sul, foram presos um técnico em informática, técnico em telefonia, professor de jiu-jitsu, auxiliar de enfermagem, porteiro e estudante de matemática.

“Qualquer pessoa, homem ou mulher inclusive, pode ser um praticante desse crime encontramos os mais variados perfis, diferentes classes e profissões”, declarou a delegada. “Não há produção de pornografia infantil sem abuso. Essas imagens, por mais que se pareça algo banal, são subprodutos de um abuso, Nessas redes mais sofisticadas, quanto mais fundo a gente vai, mais encontramos pessoas que abusam de crianças do seu círculo familiar, abusam e compartilham essas imagens com seus contatos”, declarou.

Ao todo, foram cumpridos 93 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva no país. O objetivo com as buscas é confirmar a identidade dos suspeitos e buscar elementos que comprovem os crimes de armazenamento e divulgação de imagens, além de abuso sexual de crianças e adolescentes. Outros 12 mandados seriam cumpridos em Portugal, Colômbia, México, Venezuela e Itália.

Foram seis prisões no Rio Grande do Sul. Outras 18 ocorrências foram registradas em São Paulo, duas no Amazonas, duas no Amapá, uma na Bahia, uma no Ceará, duas no Distrito Federal, uma em Goiás, oito em Minas Gerais, duas no Pará, uma no Piauí, quatro no Paraná, uma no Rio de Janeiro, e duas no Rio Grande do Norte. Outras quatro pessoas haviam sido presas durante as investigações, totalizando 55 prisões.

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