Ápice do desejo
Os Segredos do Amor
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Embriagada pelo frenesi do amor,
sob a luz voluptuosa de uma lua que sussurra segredos,
a noite se vestiu de orvalho,
e o amanhecer trouxe consigo o mapa da tua pele,
tatuado na minha como brasas de um fogo antigo.
Era uma chama que ardia sem se consumir,
uma dança vertiginosa entre o desejo e o tempo,
onde teus lábios, transbordantes de beijos inventados,
desenhavam versos silenciosos sobre minha pele.
Carícias ousadas, em tons de hedonismo,
despertaram sentidos adormecidos,
explorando com pressa sensual
os ângulos mais secretos do teu corpo,
como se cada toque fosse uma descoberta,
como se cada curva fosse um universo.
Teu gemido, eriçado de prazer,
crescia como uma divindade que se revelava,
cúmplice de uma sensação idílica,
flutuando em um prelúdio de paixões,
empoleirado no limiar de um mundo imaginário,
onde o amor não conhecia limites.
Ali, no ápice do desejo,
o amor rompeu todas as barreiras,
desvirginou curvas com a delicadeza de um artista,
selando a paixão que nos consumia,
unindo nossas almas em um laço eterno.
E enquanto o tempo parecia suspenso,
nossos corpos se tornaram poesia,
nossos suspiros, a melodia de um amor
que transcendeu o efêmero,
gravando-se na eternidade.