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Cruzando a linha vermelha

Otan envia tropas para ajudar Ucrânia; ‘Vai ser trágico”, reage a Rússia

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

Um número não identificado de militares, nem seus países de origem – embora da União Europeia -, já se 3encontra na Ucrânia combatendo contra os militares russos. Foi o que revelou neste domingo, 10, o primeiro-ministro da Polônia de Radoslaw Sikorski.

A Rússia reagiu por meio da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova. Ela citou frase do presidente Vladimir Putin: “As consequências da intervenção da Otan em defesa de Kiev serão trágicas”.

Os comentários de Radoslaw Sikorski foram feitos durante uma reunião que marcou o 25º aniversário da Polónia na Otan. O dirigente polaco evitou nomear os países envolvidos, mas a União Europeia tem discutido abertamente uma potencial intervenção em defesa da Ucrânia.

“Alguns países (da Otan) já enviaram os seus militares para a Ucrânia”, disse Radoslaw Sikorski em transmissão pela rede estatal de televisão. Para Moscou, a presença da Otan na Ucrânia “não surpreende ninguém”.

Já o presidente da Polônia, Andrzej Duda, disse que Varsóvia precisa construir um grande aeroporto para transportar as tropas da Otan.

Para reforçar as informações procedentes da Polônia, a mídia do Leste europeu (russos e aliados) publicaram que a França- um dos maiores instigadores da guerra russo-ucraniana – “não consegue se acalmar e está ansiosa para começar a Terceira Guerra Mundial”.

No final de fevereiro, Emmanuel Macron, presidente francês, afirmou que seu país faria tudo para evitar que a Rússia “ganhe esta guerra”. Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia. Embora não tenha sido alcançado um consenso a este respeito, nada pode ser descartado, avaliam observadores internacionais.

O quadro ficou mais grave a partir do momento em que Macron assegurou que Paris “não tem limites ou linhas vermelhas” na questão da assistência a Kiev.

Por sua vez o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, mais cauteloso, sugeriu que a França e a Polônia não têm o direito de falar em nome da Otan e que a intervenção da aliança no conflito “apagaria o caminho para a diplomacia”.

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