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Upas

Pacientes com dengue têm consultórios exclusivos para atendimento

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Victor Fuzeira/Agência Brasília - Foto Joel Rodrigues

O Governo do Distrito Federal segue ampliando as ofertas de atendimento de pacientes com suspeita de dengue na rede pública de saúde. Agora, todas as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital federal contam com médicos e consultórios exclusivos para atender casos suspeitos da doença.

O objetivo da medida é agilizar a avaliação dos quadros clínicos de cada paciente, proporcionando um diagnóstico mais rápido e eficiente. “Ter um médico à disposição exclusiva dos casos de dengue tem nos permitido oferecer um atendimento mais rápido dos pacientes e desafogar as filas”, explica o diretor-técnico da UPA de Ceilândia 1, Riciere Cavalcanti.

Segundo o servidor, atualmente, a UPA conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno – todas com um profissional de saúde designado especificamente para o tratamento e atendimento dos casos suspeitos. “Na ausência de casos suspeitos, esses médicos são direcionados a outros atendimentos. Tudo para que o usuário não seja prejudicado”, prossegue.

O diretor-técnico afirma que, apesar da grande demanda, a medida se mostra eficiente também para desafogar outras unidades de atendimento. “A gente já tem conseguido diluir um pouco os atendimentos nos demais equipamentos da rede pública”, completa.

A dona de casa Lucilene Lopes, de 52 anos, procurou a UPA de Ceilândia I após apresentar sintomas clássicos da doença e elogia a celeridade do atendimento na unidade. “Não temos do que reclamar; foi bem rápido, logo fui medicada e agora já estou indo para a minha casa”, conta.

Os elogios encontram eco entre outros usuários: “O médico foi muito atencioso. Eu procurei atendimento durante a noite e passei pela triagem rapidinho”, diz a artesã Selma Guimarães, 57, que precisou ficar internada após apresentar alergias na pele e baixa contagem de plaquetas.

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Boletim epidemiológico de dengue divulgado pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) na última segunda-feira registrou mais de 100,5 mil casos prováveis da doença desde o início de 2024, sendo que 55 evoluíram para óbito e outras 82 mortes aguardam confirmação.

Como cada caso de dengue é único e a abordagem terapêutica deve ser personalizada, consultar um médico é o ponto de partida para a garantia de um tratamento seguro e eficaz, além de evitar complicações decorrentes da dengue.

O Distrito Federal conta com, ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população.

Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar uma das 13 UPAs espalhadas pela capital.

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