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Trevo de 4 folhas

Pandora pode ser fechada por falta de provas cabais

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Marta Nobre

Um novo lance na Caixa de Pandora: o Superior Tribunal de Justiça suspendeu a tramitação de 10 processos contra o ex-governador José Roberto Arruda, relacionadas ao esquema de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”.

A decisão beneficia não só Arruda, como também o ex-vice-governador Paulo Octávio. Agora, os inquéritos só serão retomados após perícia no equipamento usado pelo delator do escândalo, Durval Barbosa, para as gravações que motivaram os processos.

As ações foram paralisadas em 21 de outubro, em decisão provisória do ministro relator Reynaldo Soares da Fonseca. Nesta terça, a Quinta Turma do STJ confirmou o entendimento e acatou o recurso, protocolado pela defesa de Arruda, por unanimidade.

No recurso, os advogados de Arruda alegam que os equipamentos utilizados pelo delator não foram os mesmos disponibilizados pela Polícia Federal. Por isso, afirmam que pode ter havido manipulação indevida do material para prejudicar o ex-governador.

As gravações foram feitas há mais de seis anos. Agora, o desfecho da Operação Caixa de Pandora pode depender da localização do equipamento utilizado por Durval. Se as provas forem consideradas inválidas, o caso pode acabar sendo arquivado.

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