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Elo rompido

Para alguém trair é como se coçar; basta começar

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Gabrielle Carreira

As pessoas traem e isto é um fato. Infelizmente o ser humano tem uma predisposição à buscar por novas aventuras, sair da rotina, perder-se nos beijos de outra pessoa que não seja o conjugê ou parceiro.

Atualmente, tanto homens, quanto mulheres, têm traído muito, provando que tal ato não tem nada a ver com o gênero, mas sim com as necessidades que a pessoa possui. Recentemente uma pesquisa confirmou que 60% dos homens já traíram, enquanto apenas 47% das mulheres confessaram já ter traído seus parceiros.

Mesmo com esta diferença percentual é fácil constatar que a traição feminina é muito diferente da masculina, até por que, existe uma diferença ancestral entre ambos os gêneros, além de que mulheres e homens têm uma construção social muito peculiar e única para cada um. Mesmo com os homens traindo mais, as mulheres não ficam atrás e têm traído mais hoje do que há vinte anos atrás.

Trair é romper um elo. É quebrar um laço. É a quebra da confiança.

Tirando uma pequena parcela das mulheres, a maioria trai porque se sente deixada de lado, tanto sexualmente, quanto psicologicamente falando e sente a necessidade de ter um apego emocional e afetivo com outra pessoa. Às vezes a traição começa com uma simples conversa, trocas de mensagens e ideias, e acaba evoluindo para relações mais carnais. Muitas mulheres se sentem mal depois da traição, pois não conseguem compartilhar com alguém o temível ato.

Já o homem trai por que tem desejo. Não digo que todos os homens são incontroláveis, mas, o gênero masculino tem uma tendência a sentir mais desejo e se apavoram com a ideia de cair na rotina, tanto sexual, quanto afetiva. Enquanto as mulheres precisam ser amadas, os homens precisam ser desejados. Eles gostam de receber elogios e até mais do que as mulheres sim!

Porém, existe ainda aquele tipo de homem que trai apenas por trair, dos quais a justificativa que reina é: eu não podia perder a oportunidade de me divertir. Estes são apenas infantis.

A principal diferença entre a traição masculina e a feminina são as desculpas dadas: os homens traem por que é “de sua natureza” trair e as mulheres culpam seus parceiros por precisarem recorrer à traição.

O ato de trair alguém é mais do que fazer sexo com outra pessoa, mais do que troca de salivas. Trair é romper um elo, é quebrar irrevogavelmente um laço que demorou para ser construído: a confiança.

Quando a confiança é descartada, nada mais resta para um relacionamento se manter de pé e é por isto que traição dói. Porque ela mexe no orgulho, mexe no amor, no ódio, desestrutura toda uma vida. Trair não e algo natural, não é algo inerente ao homem, nem a mulher.

A máxima que fica é: se você sente desejo por outras pessoas a ponto de querer trair seu companheiro, termine o seu relacionamento. Seja sincero e honesto. Este ato doerá? É claro que sim, mas é a coisa certa a se fazer.

Como seres humanos, todos, homens e mulheres, são movidos por uma busca incansável do prazer. Mas, não coloque o seu prazer acima do seu amor.

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