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Pau puro

Para Bolsonaro, violência só acaba com uso da força

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Marta Nobre

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), candidato declarado à Presidência da República nas eleições de 2018, defende a violência para combater a violência. Contra a criminalidade, não tem segredo, disse o presidenciável a Danilo Gentili, âncora do programa The Noite, do SBT, na madrugada desta terça, 21. “Violência se combate é com violência”, sublinhou.

Na eventualidade de chegar ao Palácio do Planalto, um dos seus primeiros projetos, afirmou Bolsonaro, será permitir que todo “cidadão de bem” tenha posse de arma de fogo. Ele deixou claro que é preciso estar atento (e forte) para acabar com a bandidagem.

– Precisamos dar um cavalo de pau nos direitos humanos. Não podemos tratar criminoso como vítima, enfatizou o parlamentar. “Se o bandido está com um fuzil, temos que estar com uma bazuca”, acentuou.

Crítico ferrenho do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, Bolsonaro, mesmo sem citar o MST, foi enfático ao dizer (sobre a posse de revólveres) que a prioridade deve ser para o trabalhador rural. Deu a entender, assim, que espera atrair para o seu lado o agronegócio, principal alvo dos sem terra.

Depois de se apresentar como “uma pessoa autêntica”, o deputado admitiu que não entende “muito” de economia, o que, na sua opinião, desperta desconfiança do sistema financeiro. Porém, ponderou, “minhas propostas podem até ser piores, mas por certo são diferentes do que está aí”. No mais, acrescentou, a economia deve ser confiada a assessores (ministros, no caso) que entendam da área.

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