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Sai da rente

Patinete elétrico, febre sem lei e sem ordem

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

De repente lá vêm eles. Usam as ciclovias – ao menos isso de bom – e raramente calçadas. A velocidade chega a 20 quilômetros por hora. São adolescentes e até mães avançadinhas, que levam e buscam filhos nas escolas próximas às suas residências.

São os famosos patinetes elétricos que em menos de u ano invadiram as principais capitais do Brasil. E a febre em Brasília cresce com a velocidade do vento. O Contram avalia que apenas no Norte a moda ainda não chegou.

As autoridades de trânsito, porém, não acompanharam a velocidade com que as empresas entraram nas cidades. E enquanto as operadoras atuam sem pagar pelo uso das vias, as gestões discutem regras do equipamento no espaço público.

Os patinetes elétricos já estão nas capitais São Paulo, Rio, Florianópolis, Goiânia, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Vitória, além dos municípios paulistas de Santos, Campinas e São José dos Campos. São Paulo foi a primeira cidade brasileira a ter as ruas invadidas pelos patinetes compartilhados, em agosto, mas a expansão País afora ganhou força mesmo no início do ano.

Pela lei, os equipamentos não podem passar de 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas e de 6 km/h nas calçadas, segundo regra do Conselho Nacional de Trânsito. Porém, cabe aos órgãos e às entidades de trânsito representativas das cidades e do DF regulamentar o uso.

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