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Lavagem de dinheiro

Paulo da Força, líder do Centrão, é novo alvo da PF

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Autor/Imagem:
Mário Camargo

A Polícia Federal amanheceu o dia batendo na porta da casa do deputado Paulinho da Força para cumprir mandados de busca e apreensão determinadas pela Lava Jato. Ele é presidente do Solidariedade e um dos líderes do Centrão. Entre as acusações estão falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. Se for condenado, pode pegar de 3 a 10 anos de prisão.

Os agentes federais também estiveram na sede da Força Sindical, em São Paulo e no gabinete do deputado em Brasília. A operação Dark Side é a primeira fase da Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo desde o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal que reafirmou a competência da Justiça Eleitoral para os crimes conexos aos crimes eleitorais.

São cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Brasília (DF), além do bloqueio judicial de contas bancárias e imóveis dos investigados, determinados pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. A operação foi deflagrada após inquérito policial encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo em meados de 2019, depois da colaboração premiada de acionista e executivos do Grupo J&F.

De acordo com as investigações, foi constatada a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão. Segundo o Ministério Público Eleitoral, os pagamentos teriam ocorrido por meio da simulação da prestação de serviços advocatícios e também com o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados. O escritório de advocacia, supostamente envolvido na simulação da prestação de serviços, tinha como um dos seus sócios o genro do parlamentar.

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