Pequim adverte Washington e acena com retaliação

O destroier de mísseis guiados dos EUA USS Benfold entrou nesta quarta-feira, 13, em águas chinesas nas disputadas Ilhas Xisha, também conhecidas como Ilhas Paracel, no Mar da China Meridional sem a permissão de Pequim, prejudicando mais uma vez a paz e a estabilidade na região, disse um porta-voz do exército chinês.

“Em 13 de julho, o destroier de mísseis guiados dos EUA USS Benfold invadiu as águas territoriais da China nas ilhas Xisha sem a permissão do governo chinês”, disse o coronel sênior da Força Aérea Chinesa Tian Junli, porta-voz do Comando de Teatro do Sul do Exército de Libertação Popular, em um comunicado. declaração.

As ações dos militares dos EUA violaram seriamente a soberania e a segurança nacional da China, minaram a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China e violaram o direito internacional, acrescentou o porta-voz.

De acordo com Tian, ​​o movimento dos EUA provou mais uma vez a intenção de Washington de militarizar o Mar da China Meridional.
“Os fatos provaram plenamente que os EUA não passam de um ‘criador de problemas’ e o ‘maior destruidor’ da paz e da estabilidade no Mar da China Meridional”, diz o comunicado.

Pequim há muito disputa a propriedade de várias ilhas ricas em hidrocarbonetos no Mar da China Meridional com vários países da Ásia-Pacífico. Os territórios incluem o arquipélago de Xisha, as Ilhas Spratly e a ilha de Huangyan, também conhecida como Scarborough Shoal. Vietnã, Brunei, Malásia e Filipinas reivindicam a posse dos territórios.

A situação na região do mar é muitas vezes complicada pela passagem de navios de guerra dos EUA, que, segundo Pequim, violam o direito internacional e prejudicam a soberania e a segurança da China. Washington disse que as forças dos EUA continuarão a operar onde quer que a lei internacional permita, incluindo o Mar do Sul da China.