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Período de férias traz situações de riscos com fraturas e contusões

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Neste período de férias de inverno há um aumento no número de viagens de carro e atividades recreativas e esportivas. Essas são situações de risco para acidentes que podem levar à traumas ortopédicos como contusões, escoriações, entorses, luxações ou até fraturas. Para evitar machucados mais graves, alguns cuidados devem ser tomados nessa época do ano.

De acordo com Marcelo Canuto, diretor-médico e especialista em radiologia integrante do Corpo Clínico do Laboratório Pasteur, estes cuidados devem ser ainda maiores com as crianças e os idosos. “Isso porque a infância é o período mais importante para a construção de um esqueleto forte e saudável e a resistência óssea no resto da vida vai depender dessa fase. Já os idosos estão mais propensos a quedas e muitas vezes já estão com os ossos mais fragilizados”, explica.

Apesar de todo o cuidado, acidentes podem acontecer e as vezes um simples tropeção ou tombo pode ir além do roxo na pele levando a muita dor, inchaços anormais ou dificuldade para movimentação. Neste caso, Dr. Canuto indica que um ortopedista seja procurado imediatamente. “As fraturas mais comuns são dos membros, superiores ou inferiores. O médico, muitas vezes no próprio hospital, irá fazer um diagnóstico clinico e com a ajuda do Raio X irá confirmar ou não a fratura”, informa o especialista.

O médico explica que no caso de uma fratura confirmada, o ortopedista tem duas opções de tratamento: o gesso ou a cirurgia. “Ambos servem para manter o osso imóvel a fim dele consolidá-lo, ou seja, colar de volta no lugar. Geralmente quando os fragmentos do osso, causados pela fratura, ficam mexendo um no outro, a cirurgia é necessária. Por meio dela o médico coloca placas e parafusos que irão fixar o osso na posição correta”, exemplifica.

Identificar a fratura é apenas o primeiro passo do processo de tratamento do osso. Em um segundo momento, depois da cirurgia ou até mesmo, em algumas ocasiões, após a utilização do gesso, o ortopedista pede uma radiografia de controle. “Neste momento vemos como que está sendo formado o calo ósseo (processo de cicatrização sistema ósseo) e se o osso está mantendo o alinhamento anatômico satisfatório, ou seja, se ele está voltando para a posição mais próximo do normal possível”, reforça Canuto.

A quantidade de visitas ao radiologista vai depender da avaliação do ortopedista, porém, o acompanhamento por Raio X é indicado inclusive para detectar complicações precoces. “Por meio deste exame de imagem conseguimos ver, por exemplo, sinais que o osso está com um processo infeccioso chamado de Osteomielite. Além disso, podemos verificar possíveis mobilidades do material cirúrgico. Se o material estiver frouxo, a consolidação do osso pode acontecer de forma incorreta, ou mais lento e menos eficiente do esperado”, conclui o médico.

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