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Novos contratos

Pesquisa aponta alta de 0,5% nos alugueis residenciais

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Autor/Imagem:
Circe Bonatelli

Os aluguéis residenciais subiram 0,54% em março na comparação com fevereiro, considerando os valores médios de anúncios em 15 cidades. Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva dos valores de locação. No ano, os aluguéis acumulam crescimento de 1,47%, e nos últimos 12 meses, alta de 0,30%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

Segundo a pesquisa, 12 das 15 cidades monitoradas tiveram alta mensal no preço do aluguel, com destaque para Rio de Janeiro (0,15%), São Paulo (0,76%), Distrito Federal (0,83%), Salvador (1,07%) e Goiânia (1,85%).

Já entre as cidades que registraram queda de preço no último mês estão São Bernardo do Campo (-0,18%), Curitiba (-0,22%) e Niterói (-0,32%).

Com o resultado, o valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,38 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 36,45/m2, seguido por Rio, com R$ 31,26/m2, Santos, em R$ 29,04/m2 e Distrito Federal, com R$ 28,91/m2.

No Santi, também na zona sul, os direitos foram preservados para este ano. No entanto, Fernando Cury, diretor administrativo, diz que alguns pontos podem ser negociados nos próximos anos. Segundo ele, as escolas têm poucos dias disponíveis para as formações continuadas, já que 200 dias do ano são necessariamente para atividades com os alunos.

Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro-SP, avalia que as decisões individuais enfraquecem as conquistas adquiridas. “O que era um direito se torna um privilégio”, diz. Sérgio Firpo, professor do Insper e especialista em Economia da Educação, diz que a mudança nos direitos aumenta as discrepâncias dentro da rede privada.

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