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Satisfação

Pessoas casadas são mais felizes que as solteiras, diz pesquisa

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Mariana Alves, Edição

Muitas pessoas acreditam que o casamento traz felicidade e harmonia para a vida adulta, outras podem discordar, mas no ano de 2016, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE) desenvolveu, pela primeira vez, uma pesquisa que entrevistou paulistanos e cariocas com intuito de conhecer alguns fatores que motivam, tanto de forma negativa quanto de forma positiva, a satisfação com a vida e motivos que favorecem o bem-estar de uma parte da população brasileira.

A pesquisa foi realizada em duas fases de coleta de dados; a primeira ocorreu entre os meses de julho a agosto do ano de 2016; e a segunda, entre os meses de setembro a outubro do mesmo ano. Para essa pesquisa a FGV contou com um montante de quase 2600 indivíduos, entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

A análise recebeu o nome de Sondagem do Bem-Estar, e ela objetivou determinar o nível de satisfação e bem-estar a partir de um recorte da população brasileira, verificando, assim, os principais fatores que influencia os moradores. A amostra teve a representatividade populacional garantida, já que os responsáveis por essa pesquisa a estratificaram por nível de renda familiar, faixa etária, gênero e divisão regional. Dentre os fatores que foram estabelecidos na pesquisa, tais como nível de renda, de instrução, desemprego, confiança no governo, o mais curioso é o fator casamento.

Estar casado aumenta os níveis de felicidade e de entusiasmo com a vida e pode superar os níveis de euforia dos solteiros, mas é interessante identificar que o bem-estar, ou a satisfação com a vida, sofre alterações de acordo com o número de anos de união matrimonial. A fase de transição de solteiro para casado pode apresentar duas faces: ou a fase de solteiro proporciona um alto índice de bem-estar, e nos primeiros 5 anos de matrimônio esse índice sofre uma queda; ou a fase de solteiro é marcada por um baixo nível de bem-estar e, após o casamento, a satisfação com a vida a dois aumenta consideravelmente nos mesmos 5 primeiros anos.

Do 5º ao 14º ano de casados, geralmente o nível de felicidade aumenta moderadamente. Entretanto, do 15º ano até o 30º ano de união matrimonial a média de satisfação despenca a ponto de se tornar inferior ao nível de satisfação dos solteiros, mas volta a subir depois dos 30 anos de casamento.

A melhor fase do casamento, segundo a pesquisa, apresenta-se entre os 30 e 40 anos de união matrimonial, atingindo elevados índices de satisfação. Os números dessa análise possibilitam afirmar que nutrir um bom relacionamento familiar, como o cultivo de um feliz e saudável casamento faz com que o nível de satisfação e bem-estar com a vida aumente, já que a vida a dois possibilita um aumento financeiro, proporciona estabilidade emocional, e propicia uma construção e aumento do núcleo familiar.

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