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Amigos de Dirceu

PF e MP buscam vacina contra novo caso de corrupção

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José Seabra

Está germinando uma velha injustiça no governo novo de Michel Temer. Quem fixar olhos de águia do lado oposto do gabinete do ministro Alexandre Moraes, e tiver uma audição razoável, ficará sabendo que nem tudo é saudável na Esplanada dos Ministérios.

O boca-a-boca indica que quem vende imagem, está caindo no conto do vigário para abastecer o samburá com 3 mil 800 garoupas. São 38 interessados obrigados a apostar, cada um, 100 mil reais numa disputa suspeita.

Quem está em Brasília, se não a tudo ver, é porque não quer. Porque daqui, do Alto Solimões, no Tocantins, é no que mais se fala. Muita coisa sai da boca de correligionários do senador Vicentinho Alves (PR). Uma multinacional de publicidade que detém três contas no Governo Federal teria levado suas suspeitas ao parlamentar tocantinense.

Outros grupos descontentes estariam se movimentando em busca de um antídoto contra esse mal. Informações preliminares sustentam que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, informados, poderão agir como remédio de efeito imediato.

O assunto diria respeito à licitação de publicidade em andamento no Ministério da Saúde, onde estaria acontecendo uma espécie de leilão. A conta gira em torno de 200 milhões por ano.

Gente envolvida com o ex-ministro José Dirceu, preso em Curitiba, teria ligações com um suposto esquema de corrupção. Francisco Dornelles, vice-governador do Rio, e o senador Ciro Nogueira, denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, também teriam um dedinho no esquema.

Um dossiê com fotos, vídeos e áudios estaria sendo finalizado para ser entregue no decorrer desta semana à delegada da Polícia Federal Andréa Pinho Albuquerque. Ela está lotada na SRDP/Serviço de Repressão de Desvio de Dinheiro Público.

Andréa Pinho foi uma das que coordenou as investigações e posterior operação sobre o acidente com o jatinho de Eduardo Campos, o que levou à descoberta de uso de Caixa 2. Também sob o comando dela, foi deflagrada em Brasília a Operação Miquéias, que identificou corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa com fundos de pensão na capital da República.

Discreta, pouco afeita aos holofotes, Andréa Pinho é definida como delegada operacional de topo no âmbito da Polícia Federal. Considerada linha dura, Andréa é conhecida como o Sérgio Moro de saia.

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