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Novo superintendente

PF será intolerante com corruptos e golpistas

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Luciano Lopes, Edição - Foto Reprodução

O delegado Cezar Luiz Busto de Souza é o novo superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal. Ele tomou posse destacando em rápido pronunciamento que atos terroristas como os praticados em Brasília no dia 8 de janeiro não serão tolerados e classificou de lamentável a destruição protagonizada na Praça dos Três Poderes.

“A PF resiste, e resistirá, a todos os ataques e tentativas de interferência, pois é uma polícia de Estado, com autonomia investigativa, imparcial e dedicada à defesa dos interesses da coletividade”, disse Busto na segunda-feira, 27. O delegado agradeceu a cooperação entre os diferentes órgãos de segurança pública que atuaram no dia dos ataques.

De acordo com Cezar Luiz Busto, um desafio importante será o combate ao desvio de recursos públicos e à corrupção. “A proximidade da gestão de recursos públicos de tamanha monta impulsiona a Polícia Federal no DF a ser mais contundente e atenta. São delitos que afetam a sociedade e o próprio estado.”

Além disso, o delegado ressaltou que a integração policial será uma das principais diretrizes da PF no Distrito Federal, sob seu comando. “Sem a força de trabalho conjunta de outras instituições, não será possível fazer um bom trabalho policial.”

Presente à solenidade, o diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues, também falou sobre o momento desafiador após os ataques antidemocráticos em Brasília. “Tivemos um início de jornada extremamente atípico, mas, graças ao comprometimento do nosso efetivo, pudemos cumprir com sucesso as funções que nos cabiam, demonstrando que a Polícia Federal está preparada para os desafios e para uma atuação como instituição de estado.”

Andrei lembrou ainda que a Polícia Federal não olha ideologia política ou qualquer outro elemento de caráter pessoal, “mas busca a responsabilização daqueles que concorreram para o fato, bem como aponta a inocência de quem não tem relação com o evento delituoso”. Nesse contexto, ele afirmou que a Superintendência Regional do Distrito Federal foi crucial para “dar andamento à maior operação de polícia judiciária da história da Polícia Federal. Foram 2 mil presos em flagrante, em uma operação de altíssima sensibilidade.”

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