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'Moda antiga'

Piercing da Geração Z serviu para identificar adulto há 11 mil anos

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Autor/Imagem:
Chimauchen Nwesu/Via Sputniknews - Foto Divulgação

Arqueólogos descobriram evidências de piercings entre povos pré-históricos. Mais de 106 peças ornamentais foram encontradas no sudeste da Turquia, sugerindo que se tratava de uma prática cultural de significado social. Os ornamentos, em orelhas e queixos, datam de 11 mil anos. Seu uso significava uma identidade no seio da sociedade.

As peças encontradas em esqueletos milenares sugerem que eram usados ​​como piercings modernos. A equipe escavadora observou que apenas os adultos tinham as peças, indicando que faziam parte de um rito de passagem para a idade adulta.

Foram desenterrados mais de 106 ornamentos em túmulos de indivíduos viviam em Boncuklu Tarla, um assentamento neolítico na atual província de Mardin, no sudeste turco. As peças foram confeccionadas a partir de matérias-primas como seixos de rio, calcário, clorita, sílex, obsidiana e cobre.

Oitenta e cinco dos ornamentos encontrados estavam completos. Segundo os arqueólogos, os tamanhos e formatos das joias sugerem que as peças eram adequadas para decoração de orelhas e queixo. Nenhum dos enfeites foi encontrado em corpos de crianças.

“Isso mostra que as tradições que ainda hoje fazem parte de nossas vidas já foram desenvolvidas no importante período de transição, quando as pessoas começaram a se estabelecer em aldeias permanentes no oeste da Ásia, há mais de 10.000 anos”, revela uma nota dos pesquisadores.

“Eles tinham práticas de ornamentação muito complexas envolvendo miçangas, pulseiras e pingentes, incluindo um mundo simbólico altamente desenvolvido que era todo expresso por meio do corpo humano”, conclui o relatório.

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