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Ele de novo

Piñera bate Guillier e direita volta a governar o Chile

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Bartô Granja, Edição

O multibilionário ebastián Piñera, ex-presidente conservador e representante da coalização de centro-direita “Vamos Chile”, venceu o segundo turno das eleições presidenciais chilenas deste domingo (17). Ele vai suceder Michelle Bachelet a partir de março do ano que vem.

Piñera venceu com 54,53% dos votos aos 91,72% da apuração, quando seu rival, Alejandro Guillier contava com 45,47%. Guillier reconheceu uma “dura derrota” e parabenizou Piñera pela vitória.

Aos 67 anos, o detentor de uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões (cerca de nove bilhões de reais), de acordo com a revista “Forbes”, Piñera era o candidato preferido entre empresários e investidores para comandar os rumos do país.

Com a vitória, ele será o único político de direita a governar o Chile em duas ocasiões. Seu primeiro mandato foi entre 2010 e 2014, quando também sucedeu Bachelet.

Nascido em Santiago em 1949 em uma família de classe média, Sebastián foi o terceiro dos cinco filhos de Magdalena Echenique e José Piñera, um engenheiro e diplomata que participou da fundação da Democracia Cristã.

Piñera se formou em Engenharia Comercial na Universidade Católica do Chile e cursou mestrado e doutorado em Economia na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde também foi professor assistente. Também deu aula em universidades chilenas.

Foi consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial e trabalhou na Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

Na década de 1970 Piñera fundou sua primeira empresa, a construtora Toltén, vendida mais tarde por US$ 2 milhões. Em 1978 o empresário conseguiu a representação no Chile para os cartões de crédito Visa e Mastercard e, então, criou o Bancard.

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