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Polícia Civil autônoma declara guerra à Polícia Civil que tem rabo preso com PM e PF

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Bartô Granja

Uma guerra que vinha sendo travada nos bastidores ganhou as ruas. Mais precisamente, as redes sociais e aplicativos como o WhatsApp. O tiroteio é verbal entre dois grupos que disputam o poder na Polícia Civil de Brasília. A cizânia surgiu com uma ação do Sinpol-DF, que supostamente estaria aceitando ser levado a reboque pela Polícia Militar e pela Polícia Federal.

Os ataques mais virulentos partiram neste sábado, 18. Vieram de André Rizzo, policial aposentado e chefe de gabinete do deputado distrital Wellington Luiz (PMDB). O parlamentar, que também é policial, tem estreitas ligações com o delegado Eric Seba, diretor-geral da Polícia Civil.

O alvo de Rizzo é Rodrigo Gaúcho Franco, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal. Em áudio que começou a circular em grupos fechados, o dirigente classista é acusado de fazer ‘corpo mole’ e deixar que a categoria seja ‘engolida’ pela Polícia Militar e pela Polícia Federal. Procurado por Notibras, Gaúcho não foi localizado.

A categoria está dividida. Muitos policiais endossam o desabafo de Rizzo, “por agir com coerência e acabar com a safadeza do Sinpol”. Mas há quem defenda Gaúcho, e acusa Rizzo, que se diz “super cana”, mas que “trabalhou toda a vida grudado nos ovos de delegados”.

Nos áudios, Rizzo usa termos pejorativos contra a atual diretoria do Sinpol, ataca a Secretaria de Segurança e desqualifica policiais militares e policiais federais. A gota dágua foi uma reunião promovida pelo governador Rodrigo Rollemberg para discutir os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) pelos policiais militares, uma atribuição até agora da Polícia Civil.

Ouça os áudios:

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