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Policiais civis decidem fazer paralisação nesta quarta-feira

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O Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol) decidiu, em assembleia realizada nesta segunda-feira (19), que os policiais civis do Estado farão uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (21) com um ato em frente à Chefia de Polícia, às 9h. Dentro do órgão, há uma dissidência e, por isso, duas representações sindicais. Os integrantes do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) também vão aderir à paralisação e comparecerão à Cidade da Polícia às 14h desta quarta. Em seguida, vão se reunir em assembleia no Club Municipal, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

O presidente do Sindpol, Francisco Chao, diz que uma negociação começou entre a categoria e o governo em agosto de 2013. Segundo ele, no dia 9 de dezembro, houve uma reunião entre ele, Martha Rocha, chefe de Polícia à época, Sérgio Ruy, secretário de planejamento e gestão, José Mariano Beltrame, secretario de segurança pública, e o ex-governador Sérgio Cabral.

“E estamos esperando isso até hoje. Isso mostra que a polícia civil não é prioridade. Vamos trabalhar atendendo às ocorrências essenciais, que envolvam violência: estupro, roubo, assim como as delegacias de Homicídios. Mas as investigações ficarão paralisadas nesta quarta-feira”, explicou Chao.
Em um nova assembleia na quarta-feira (21), a categoria vai decidir se a paralisação se estenderá. A incorporação das gratificações de serviço, o aumento no valor do tíquete-refeição e do vale transporte são as principais reivindicações da categoria.

De acordo com o presidente do Sinpol, Fernando Bandeira, todos os setores do órgão vão aderir a greve, respeitando o mínimo de 30% em serviço, como previsto na lei. Segundo Bandeira, a paralisação é uma forma de pressionar o governo a cumprir com a pauta de reinvindicações da categoria, que inclui reajustes salariais de 80% e a incorporação das gratificações, especialmente a de Delegacia Legal no valor de R$ 850.

O dia 21 de maio será de mobilização nacional da categoria. Em Brasília, a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) fará uma passeata até o Ministério da Justiça e o Palácio dos Três Poderes. Os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins confirmaram participação na paralisação nacional da força policial.

As demais unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, devem realizar assembleias até esta terça-feira (20). Alguns decidiram paralisar 50% do efetivo policial e outros cumprir a determinação da lei de manter 30% dos serviços funcionando. As paralisações em todo o país estão sendo organizadas juntamente com a Confederação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), a Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), e a Associação Nacional dos Praças (Anaspra).

 

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