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Por ordem de Pezão, PMs tratam professores como bandidos

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Seis pessoas foram feridas, entre elas, quatro professores, na manifestação ocorrida ontem na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. O evento foi um ato unificado dos profissionais das redes estadual e municipal de ensino, que estão em greve. Um dos professores feridos foi internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, com o ombro deslocado. Uma professora foi presa durante a passeata em frente à Secretaria Estadual de Educação, no bairro do Santo Cristo e levada à 17ª DP, sendo liberada à noite, após prestar depoimento.

Assim a Polícia Militar, seguindo orientação do governador Luiz Fernando Pezão, que tenta a reeleição, trata os profissionais da educação. Com truculência e cassetetes. A passeata contou com mais de 500 manifestantes, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE), que organizou o ato. A PM tentou impedir que a categoria ocupasse mais de uma das pistas e, mais uma vez, fez uso da força excessiva, agredindo manifestantes com cassetetes e gás de pimenta. Em nota, o SEPE lamentou que, mais uma vez, as forças de segurança do governo estadual façam uso da violência para coibir o legítimo direito dos trabalhadores se manifestarem e lutarem pelos seus direitos.

Houve ainda um ato próximo ao Centro Administrativo São Sebastião, sede da Prefeitura do Rio, na Avenida Presidente Vargas, onde os PMs atacaram os professores com bombas de efeito moral e cassetetes, ferindo um professor. Em nota, a PM afirmou que “policiais do 4°BPM (São Cristóvão), 5ºBPM (Centro) e do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) foram acionados para acompanhar manifestação e que “Os manifestantes, tentaram obstruir o trânsito da Avenida Presidente Vargas. Os policiais foram autorizados pelos oficiais a impedir o bloqueio do trânsito – para isto, foram usados artefatos de efeito moral”.

Pezão se recusa a receber os representantes da categoria e atender às justas reivindicações. Além disso, manda a PM bater com força e jogar bombas nos professores. Assim, ele trata a educação no Rio.
Reivindicações – Eis as reivindicações dos professores das redes estadual e municipal do Rio: Plano de carreira unificado; reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; contra a meritocracia e pela autonomia pedagógica; não à privatização da educação; contra o repasse das verbas para empresas, bancos, Organizações Sociais, fundações; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse; 30 horas para os funcionários administrativos; eleição direta para diretores; uma matrícula, uma escola; equiparação salarial entre PEI, PI e PII; reconhecimento do cargo de cozinheira (o) escolar; 15% de reajuste entre níveis e convocação imediata dos aprovados no concurso para professor de 40 horas da rede municipal do Rio.

 

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