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Sem saída

Potências divergem na ONU e Aleppo vai definhando

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A Rússia disse que vai vetar uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), elaborada pelos franceses, que demanda acesso imediato a áreas sitiadas de Aleppo e “monitoramento neutro” da evacuação de civis.

O embaixador da Rússia para a ONU, Vitaly Churkin, disse a repórteres neste domingo que Moscou não vê problemas em nenhum tipo de monitoramento. Mas ele ponderou que “a ideia de que os monitores devem vagar pelas ruínas de Aleppo sem uma preparação apropriada e sem informar a ninguém sobre o que vai acontecer é um desastre”.

Antes das reuniões para consultas do Conselho de Segurança da ONU, Churkin disse que a Rússia tem “ideias muito simples” para tratar com os demais membros do conselho e que, caso eles concordem, a resolução pode ser adotada ainda no domingo. Mas o embaixador da França, François Delattre, disse que pretende colocar a resolução para ser votada imediatamente após as consultas, e indicou que não aceitaria nenhuma mudança.

Mais cedo, ativistas disseram que militantes incendiaram pelo menos cinco ônibus contratos para evacuar pessoas feridas e doentes de dois vilarejos no norte da Síria. O incidente pode acabar com um acordo mais amplo que abrange a evacuação de milhares de combatentes rebeldes e civis encurralados na última posição dos opositores do governo no leste de Aleppo.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos com sede em Londres disse hoje que um afiliado do Al-Qaeda, a Frente Fatah al-Sham incendiou ônibus contratados para evacuar pessoas de vilarejos sitiados por rebeldes em Foua e Kfarya. O Hezbollah, grupo militante libanês que luta ao lado do governo sírio, disse que os veículos foram queimados durante um combate entre a Frente Fatah al-Sham e um grupo de rebeldes que apoio as evacuações.

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