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Buscar ou delivery

Povo prefere verdura fresca (e sem Covid)

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva

Você quer ter à mesa produtos fresquinhos, sem agrotóxicos (e sem o novo coronavírus, claro), indo buscar diretamente com os agricultores ou receber em casa? A hora é essa, quando é cada vez mais crescente o número de pessoas que vive em busca de uma alimentação mais saudável. Virou uma espécie de mantra, é a nova moda. E as verduras e legumes vêm das terras férteis do Lago Oeste e de Brazlândia.

Da Chácara Camará Produtos Orgânicos Agroecológicos, no Lago Oeste, sai uma vez por semana uma infinidade de verduras, legumes e hortaliças. A produção, sem agrotóxicos, é em uma área de quatro hectares, onde os engenheiros florestais João Roberto e Israel, formados pela universidade de Brasília, adotam uma técnica em que a terra é explorada sem prejudicar a flora e a fauna.

Em Brazlândia, a produção é colhida no Assentamento Canaã. Lá, surpreendidas com a pandemia que assola o mundo, as mulheres criaram sua associação de agricultoras  para ampliar a comercialização de seus produtos. A ideia da associação, então embrionária, foi apressada com a chegada da Covid. “Criamos uma cesta semanal com dez itens e comercializamos por apenas 60 reais”, conta a presidente da entidade, Maria Ivanildes Souza.

“Os produtos podem variar, e sempre mandamos alguma surpresa para os clientes experimentarem. Outro dia mandei cará-moela para uma cliente, que ficou encantada, pois nunca havia provado”, diz Ivanildes, lembrando que na lista de itens tem alface, couve, repolho, beterraba, batata-doce, cenoura, ora-pro-nóbis, inhame, alecrim, erva-cidreira, manjericão, alho-poró, cebolinha, batata yacon, pimenta dedo-de-moça e mostarda, entre outros produtos de consumo saudável.

As agricultoras montam a cesta e entregam à clientela, todo sábado, num ponto de distribuição na Asa Norte, localizado no antigo Sine, ao lado do Conjunto Nacional. O próximo passo é entregar na residência dos clientes, mediante pagamento de frete.

Delivery
Enquanto as moças de Brazlândia estudam uma maneira de fazer o produto chegar na casa do consumidor, os rapazes do Lago Oeste avançaram e criaram o sistema de delivery. Lógico que, para ter verduras, legumes e hortaliças entregues na própria porta, o cliente vai pagar um pequeno frete, diz João Roberto. ‘Mas vale a pena’, garante.

A dupla da Chácara Camará disponibiliza dois telefones para contato (99621-6861, João Roberto) e o 98117-9967, de Israel. Os preços, na maioria dos produtos, são mais em conta do que aqueles que se praticam em supermercados. Mas os pedidos devem ser feitos preferencialmente com 24 horas de antecedência.

Veja a lista, com os respectivos preços (fora o frete) dos produtos da Chácara Camará:

-Berinjela 500g (2 a 3 unidades) (R$ 5,00)
-Couve (R$ 4,00)
-Alface crespa (R$ 3,50)
-Alface americana (R$ 4,00)
-Rabanete (R$4,00)
-Chuchu (500 g) – (R$ 5,00)
-Cenoura (Kg) – (R$ 7,00)
-Rúcula (R$ 3,50)
-Agrião (R$ 3,50)
-Cheiro verde (R$3,50)
-Alho Poró ( R$ 4,00)
-Salsa (R$ 3,50)
-Capuchinha (R$ 5,00)
-Ora pronóbis (R$ 6,00)
-Peixinho (R$ 6,00)
-Limão cravo 500g (R$ 5,00)
-Moringa (R$ 7,00)
-Açafrão-da-terra in natura -100g- (R$ 8,00)

*Frete 10,00 Plano Piloto e lagos Sul e Norte
*Frete 15,00 Guará, Águas claras e Taguatinga

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