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Começou a guerra

Privilégio a polícia civil abre crise com militares

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva - Foto de Arquivo

A Câmara Legislativa acaba de aprovar dois projetos de lei que concedem benefícios de alimentação e de fardamento para a Polícia Civil. Sem entrar no mérito da proposta, o Fórum das Associações Representativas das Associações Representativas dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares, manifestou, em nota pública, o descrédito no governador Ibaneis Rocha e parte dos deputados distritais.

“O governador teve ratificada a sua conduta de total discriminação e desamparo para com as forças militares. De onde menos esperamos é de onde nada vem”, diz o texto. E acrescenta que sobre a atuação dos parlamentares, “fica patente a frustração dos policiais militares e bombeiros militares em relação ao Deputado Guarda Jânio e, principalmente, com o Deputado Hermeto.”

Policiais e Bombeiros Militares lembram que Hermeto, em particular, “se elegeu pela união da categoria em torno do seu nome e agora abandona a corporação no seu momento mais delicado em termos de recomposição salarial.”

“Constatamos estarrecidos – afirma o Fórum – um posicionamento omisso e desrespeitoso para com a nossa PMDF. Ele só se interessa na redução de interstícios achando que vai ter a fidelidade eleitoral dos beneficiados; ledo engano.”

Enquanto atacam Hermeto, policiais e bombeiros militares tecem elogios à atuação do deputado Roosevelt, “que tem tentado suprir essa omissão explícita do Hermeto que há muito nos abandonou à nossa própria sorte.”

A nota pontua que Roosevelt, para reduzir o tamanho dos danos, chegou a solicitar a Hermeto que ele retirasse o projeto da pauta até que o GDF enviasse uma proposta corrigindo a questão da coparticipação e da indenização de moradia. Mas, “nessa famigerada sessão, tivemos a nota triste de um parlamentar que, de tão pequeno, se chama Sardinha”, embora tenha “complexo de superioridade e de identidade. Suas palavras ofensivas nada valem porque não têm a capacidade de nos atingir como profissionais e como instituição.”

Ainda acordo com o Fórum, “Sardinha” não tem “competência para atingir tal objetivo. Jamais conseguirá nos atingir de verdade! É insignificante demais para isso.”

Para os policiais e bombeiros militares, “a nota preocupante desse processo é que constatamos uma anomia das nossas lideranças formais nesse contexto de negociação. Nossos líderes estão inertes e sem o empenho requerido nesse processo. As injustiças no pagamento das indenizações de moradia, da coparticipação e da adequação da nossa lei de pensões estão aí para justificar nosso descontentamento.”

Por fim, o Fórum, na nota assinada pelo coronel Mauro Brambilla, lamenta que a categoria esteja “sem um parlamentar Policial Militar para defender nossas causas, estamos com um governador que nos discrimina e nos desampara, além de estarmos sem o engajamento necessário dos nossos líderes. Estamos entregues à própria sorte e aos heróis oportunistas que vão surgir dessa crise. Deus nos acuda!”

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