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Produção industrial cai pelo segundo mês consecutivo, revela IBGE

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A produção industrial brasileira fechou o mês de abril deste ano em queda de 0,3%, na comparação com o mês imediatamente anterior. Este é o segundo resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação, o que leva a indústria a acumular queda de 0,8% na produção industrial nos meses de março e abril. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil (PIM-PF Brasil) e foram divulgados nesta quarta-feira 4 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, na série sem ajuste sazonal, quando a comparação se dá com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial caiu 5,8% em abril deste ano. A produção industrial iniciou o ano em queda de 2% em janeiro; cresceu 4,6% em fevereiro e depois voltou a cair 0,7% em março último, sempre na comparação com igual mês do ano anterior.

Com os resultados divulgados, a produção industrial brasileira fechou os primeiros quatro meses do ano com queda de 1,2%, comparativamente ao resultado acumulado dos primeiros quatro meses de 2013. Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, mesmo tendo avançado 0,8% em abril deste ano, mostrou, segundo o IBGE, “clara redução no ritmo de crescimento” frente ao resultado verificado em março, quando o crescimento foi 2,1%.

Os dados da pesquisa indicam que entre as grandes categorias econômicas, a maior perda de dinamismo foi observada em bens de capital, que passou de 11,4% no último quadrimestre do ano passado para – 4,8% nos quatro primeiros meses de 2014. A queda deste dinamismo foi influenciada, principalmente, pela menor produção de bens de capital para equipamentos de transporte (de 7,3% para -10,3%). Os segmentos de bens de consumo duráveis (de 0,9% para -1,0%) e de bens intermediários (de -0,5% para -1,5%) também apontaram taxas negativas no primeiro quadrimestre do ano.

No caso de bens de consumo duráveis, o segmento reverteu a expansão assinalada no último quadrimestre de 2013, pressionado em grande parte pela menor produção de automóveis (de -5,5% para -10,6%). Já no caso de bens intermediários, houve intensificação do ritmo de queda frente ao verificado nos últimos quatro meses de 2013.

Na avaliação do IBGE, em abril o setor industrial voltou a mostrar “um quadro de menor ritmo produtivo, expresso não só no segundo mês seguido de queda, mas também  no  predomínio de taxas negativas, em que três das quatro grandes categorias econômicas e a maior parte das atividades apontaram redução na produção”.

Nielmar de Oliveira, ABr
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